Um bom ano de 2009 para todos. Eu por mim, vou estar a trabalhar a noite de 31 para 1. Também nunca gostei de passagens de ano. Pelo menos é o que tenho dito a mim próprio na última semana. Há lá maneira mais bonita de entrar em 2009 do que a dormir numa espécie de maca, com um walkie talkie ao lado, a ser acordado de 5 em 5 minutos para vender guronsans? Não há pois não?
Por isso tomem lá esta musiquinha de Beirut (original de Jacques Brel, que eu sou um gajo mega culto), e vemo-nos outra vez algures no frio de Janeiro.
domingo, dezembro 28, 2008
2009
terça-feira, dezembro 23, 2008
A morte de um iPod
Estou eu a pagar as excelentes promoções de porno a 3,99 euros, quando ouço alguém a reclamar na assistência técnica:
Pessoa: Meu Deus, ainda bem que ainda estão abertos. O meu iPod..ele...eu não sei...o meu Ipod MORREU!
Vendedor:Hum..como?
Pessoa: Eu desconectei-o do PC e quando o fui ligar ele não emitia nada. Nem uma luzinha, nem um sonzinho...nada!!!! (Ar de desespero). Por favor ajude-me ele tem apenas 3 meses!!! Não sei viver sem ele!!
Instintivamente pus a mão ao bolso e liguei o meu José Bernardo (nome de baptismo do meu iPod querido) só para ter a certeza que estava bem. Ele assentiu, e mandou-me uma luzinha de conforto, enquanto lhe fazia umas festinhas na barriga e percorria a minha lista.
Sei lá, podia haver um vírus qualquer que andasse a atacar os iPods da zona. Ele tem apenas um ano, ainda é um bébé, com o sistema imunitário por amadurecer. Se ele adoecesse o que seria da minha vida?
Com jeitinho voltei a colocá-lo no bolso, e hoje à noite vou rezar muito para que a criança..perdão...iPod daquela pessoa melhore rapidamente.
Só quem os tem, é que sabe as preocupações que dão.
quinta-feira, dezembro 18, 2008
Momentos de crise
Quarta feira. 8 da manhã.
Robene e o seu amigo L. acordam cedinho, e metem-se a caminho do Staples Office Centre, para aproveitar mega promoções de tecnologia. Robene anseia por um iPod touch 32 gigas por 99 euros. L. anseia por...bem...qualquer pechincha em que meta as mãos.
Chegados ao Staples deparam-se com uma guerrilha urbana. Milhares, talvez milhões de pessoas estão já à porta da loja, algumas desde as 5 da manhã. Robene e L. apercebem-se que esta vai ser uma corrida fodida. Munidos de soqueiras e tasers, Robene e L. furam pela multidão, sem ter pena das velhinhas com bengalas em busca de discos rígidos a 29 euros para os netinhos.
A loucura impera no Staples. Tristemente Robene apercebe-se que havia apenas um iPod fabuloso (mas que merda de promoções são estas?)e que esse já estava nas mãos de algum pássaro madrugador. Este não é o seu momento de glória.
L., á custa de repetir incessantemente aos ouvidos do vendedor «DÁ-ME UM DISCO EXTERNO, DÁ-ME UM DISCO EXTERNO, DÁ-ME UM DISCO EXTERNO, DÁ-ME UM LEITOR DE MP3, DÁ-ME UM LEITOR DE MP3, DÁ-ME UM LEITOR DE MP3» e de pontapear e espezinhar pessoas mais baixas consegue o que quer e sai de lá todo satisfeito.
Algures no ar ouve-se a música de Vangelis.
Desta vez não houve prémios para o segundo lugar.
sábado, dezembro 13, 2008
Sampaio strikes again
Este chama-se «A razão dos avós». Depois de escrever sobre pais, professores, jovens suicidas e sobre o João Adelino Faria, suspeito que o próximo livro dele será sobre a importância dos primos em quinto grau emigrados na França no estado de espírito do adolescente comum.
Não desgosto do Daniel Sampaio. Na verdade é um sacana muito inteligente. Em todos os seus livros o Sampaio limita-se a escrever aquilo que basicamente toda a gente já sabe: O adolescente é complicado como o caralho. Basicamente o gajo tem é um parlapié do caralho. «Os adolescentes têm caracterísricas comuns entre si e ao mesmo tempo são todos diferentes». A sério Daniel? E essa merda levou-te quanto tempo de pesquisa? Eu estou atónito com esta tua conclusão.
Na verdade o Sampaio podia escrever um livro chamado «a minha merda é castanha» e mesmo assim ter dez capítulos e 365 páginas de dissertação sobre o assunto. E ia vender na mesma.
Na verdade eu não falo sem conhecimento de causa. Quando tinha treze anos, o Kurt tinha morrido e eu estava bué de deprimido e cheio de prisão de ventre. Precisava de alguma coisa que me ajudasse a arrear o calhau. Decidi então comprar um livro do Daniel Sampaio. Nos livros dele todos os adolescentes são tristes, têm um rol infindável de problemas e acabam inevitavelmente por se matarem. A culpa é sempre dos pais, que estão fora a trabalhar, ou dos professores que lhes dão más notas (injustamente, coitados).
Eu tenho uma teoria diferente.
Eu acho que todos os adolescente que se matam, foi por terem lido um livro do Daniel Sampaio.
quarta-feira, dezembro 03, 2008
A minha prenda de Natal
Aqui no xarope vou dar início a uma acção semelhante. O objectivo é chegar aos 600 euros. Para quê? Para eu poder comprar um iPhone 16 gigas.
Em breve disponobilizarei o meu nib. Espero conseguir o dinheiro em menos de uma semana estão a ouvir?
O sorriso das empadas de galinha
Isso mesmo: «O sorriso das estrelas».
(momento de pausa, para reflectir um pouco. Este é um título que leva o seu tempo a digerir)
Eu já me imagino, a chegar ao cinema, e a pedir: eu quero um bilhete para «o sorriso das estrelas». Nisto o empregado mete-me de quatro e sodomiza-me com um balde de pipocas (salgadas), enquanto eu tento alcançar a minha pochette cor de rosa, para ligar do meu telemóvel Hello Kitty e pedir ajuda aos bombeiros.
Esta situação é obviamente muito pouco provável (tirando a parte do telemóvel da hello kitty), uma vez que eu sou um gajo que só vai ver o 007 e coisas super intelectuais como «Este país não é para velhos», onde adormeço mal o Javier Bardem aparece com uma merda de matar vacas e eu topo logo o a seca que vai ser outro filme dos irmãos Cohen.
Mas voltando ao Nicolas.
Este gajo é um homem que ganha a vida a enganar as pessoas. Por pessoas leia-se mulheres nos 40's, divorciadas, a tomar prozac e com vibradores em várias cores e feitios.
Nos seus romances (dos quais eu apenas leio a contracapa), há sempre uma pobre mulher infeliz, cornuda e frígida, que subitamente encontra o amor da sua vida, um homossexual recalcado que decide ter filhos. Ai não é bem isto? Leiam lá esta sinopse...
Andrienne Willis é uma mulher forte e [...ligeiramente frígida...], depois de o marido a ter abandonado por uma mulher mais nova [ou seja é cornuda]. Agora, passados mais de quinze anos, a sua filha Amanda precisa desesperadamente da sua ajuda: a morte do marido esta a conduzi-la para o abismo [das drogas pesadas]. Nesse momento, Andrienne resolve contar-lhe o seu mais profundo e íntimo segredo. Tudo acontecera há catorze anos [...blábláblá...] Adrienne, já com quarenta e cinco anos[velha, portanto], ainda não conseguira reconstruir a sua vida. Até que,durante um fim-de-semana,parte para Rodanthe [Roquê?onde?]a fim de tomar conta da estalagem de uma amiga enquanto esta estivesse fora.Uma forte tempestade aproxima-se e Andrienne recebe [...blábláblá...zzz] Paul Flanner, um prestigiado médico de cinquenta e quatro anos, cheio de dúvidas[acerca da sua sexualidade] e problemas de consciência [disfunção eréctil]. E é então que, quando menos espera, nasce um amor que irá para sempre mudar as suas vidas ...
Ok, as partes entre [] foram inclusão minha, mas de certeza que é isto que o Nicolas queria escrever.
Meu Deus, volta Margarida Rebelo Pinto que estás perdoada.
Por favor estúdios de todo o mundo. Não gastem mais dinheiro em «Palavras que nunca te direi» ou «O diário da nossa paixão». Deixem os livros da Susanna Tamaro em lares de terceira idade, que é onde pertencem. Ninguém lê Isabel Allende na verdade. Os livros dela servem só de prenda de Natal para familiares afastados, que por sua vez os oferecem no ano a seguir às empregadas de limpeza.
Por favor. Não obriguem mais namorados incautos a terem de suportar estas sessões de tortura. Parem de adaptar estas coisas ao grande ecrã.
domingo, novembro 30, 2008
A minha agenda, a minha agenda tururururum
Estava eu, sentado à lareira, a ler o Ensaio sobre a cegueira, do Saramago.
Eis quando me entra pela porta adentro o maluco do vizinho, vestido de Pai Natal, aos berros e gritos : «Pequeno Robene, portaste-te bem este ano? Oh-oh-oh», agitando um saco vermelho e fazendo uma pequena dança esquizofrénica, a meio entre o Kuduro e dança contemporânea.
Entretanto a minha irmã chegou-se demasiado à fogueira, e a saia dela pegou fogo. Em dois minutos, estavam o Pai Natal on acids, o meu pai e a minha mãe, com a minha irmã deitada no chão e toda a gente a tentar apagar o fogo.
A minha avó deu-me qualquer coisa como 50 escudos, e disse para eu os gastar bem gastos. Com estas prendas espectaculares por parte dos meus avós, consegui juntar dinheiro para, aos 15 anos, comprar o meu primeiro maço de tabaco.
O meu pai ofereceu-me uma trompete e disse que esperava que eu continuasse a tradição da família, ou seja, tocar numa banda filarmónica. Isto explica que, aos 12 anos, quando eu decidi desistir de ser o trompetista oficial da banda filarmónica da terra, o meu pai tenha passado todas as heranças para o nome da minha irmã. E que desde então ele me tenha obrigado a chamá-lo de João, em vez de Papá.
A minha mãe ofereceu-me um cachecol e vales prenda do continente com a validade de 20 anos, que deram para me aguentar pela faculdade a comer chipmix e chocapic (ao almoço e jantar).
E tudo o que eu tinha pedido era a minha agenda.
Sejam bem vindos a mais uma época natalícia. Eu por mim, vou hibernar. As músicas de Natal provocam-me diarreia.
quarta-feira, novembro 19, 2008
Desafios parte 2
Regras: "colocar uma foto individual nossa, escolher uma banda/artista de eleição; responder às perguntas com títulos de canções da banda/artista escolhido; e desafiar 4 bloguistas para passarem a outro e não ao mesmo. "
Hum....
Embora eu suspeite que isto é tudo um esquema para me conseguirem ver o focinho, estou em dívida para com a Maria Inês, que tão gentilmente me informou que na Pull & Bear há calças do meu tamanho.
Banda : Ok, aqui tive um grande dilema. Por um lado há o grande Quim Barreiros, por outro lado essa grande girls-band causadora das ejaculações nocturnas dos nossos pais. Para não magoar os sentimentos de ninguém decidi escolher os Interpol.
1) És homem ou mulher? Rosemary (pelo menos começa por R)
2) Descreve-te: Public Pervert
3) O que as pessoas acham de ti? Slow Hands
4) Como descreves o teu último relacionamento: All fired up
5) Descreve o estado actual da tua relação: No I in threesome (get it? Ahah.)
6) Onde querias estar agora? Lightouse
7) O que pensas a respeito do amor? Obstacle 1
8) Como é a tua vida?Pioneer to the falls
9) O que pedirias se pudesses ter só um desejo? C'mere
10) Escreve uma frase sábia: Somehow I'm not impressed (NYC)
Agora esmerem-se:
Trindade
Zanine
Jacaré
Maria's
terça-feira, novembro 18, 2008
Interview with the vampires
Foda-se. Não podia dizer «Epá, o Robene é uma verdadeiro Deus entre os homens, a minha tristeza só se apaga na presença desse verdadeiro Jesus Cristo versão 2008. Na verdade sonho secretamente um dia roubar-lhe esperma para inseminar a minha futura esposa e ter pequenos Robenes com o meu apelido».
Ia parecer demasiado pretencioso, (embora totalmente verdadeiro).
Em vez disso sussurei um: «Que sou engraçado e fiel». Ou seja, os meus amigos pensam que eu sou um cão, portanto.
E sim, devia ter ido de fato.
quinta-feira, novembro 13, 2008
DST's e patrões
Robinho - dizia o meu pai, quando fores a casamentos filho, come tudo o que puderes. E o que não conseguires comer, mete no bolso.
E ele tinha razão. Por isso levava sempre uma sacola para os casamentos, e durante uma semana, comíamos à grande e à francesa leitão e arroz de marisco.
Robinho - dizia o meu pai, anda sempre com cuecas lavadas filho. Não fosse por isso e não eras nascido.
E ele tinha razão. As gajas não gostam de cuecas com selo, por muito que sejam Calvin Kline. Muito menos se forem Sibal.
Robinho - dizia o meu pai, São as que tem melhor ar que são as mais porcas.
E ele tinha razão. Às custas de não seguir este conselho, tive um caso de balonite peniana (não perguntem o que é que eu não vou responder), e outro de borbulhas na cabeça do dito cujo de tal maneira grave que pensei que o meu róbene junior ia cair ao chão e ser varrido para o lixo, qual salsicha apodrecida de um cachorro quente esquecido no frigorifico.
Mas o mais importante foi mesmo este:
Robinho - dizia o meu pai, tu não nasceste para ser empregado. Tu nasceste para ser patrão.
Tens razão paizinho.
Tens tanta razão...
terça-feira, novembro 11, 2008
Aeromoça
S., hospedeira de bordo da Ryanair, grande amiga, conversa de sábado à noite:
S.: No outro dia num vôo estava com uns gases que não podia.
Robene: Coitada. Deve ser lixado. Pança cheia e não te podes peidar.
S.: Quem disse? Enquanto servia os amendoins e os cachorros quentes caguei-me toda.
Robene: O quê? Mas...
S.: O barulho das turbinas encobre tudo. Ninguém ouviu.
Robene: Mas dás peidos sonoros? Eu não posso acreditar! E aquela imagem galante das hospedeiras de bordo?
S.: Mas eu sou galante! Enquanto me peido, sorrio sempre para a pessoa!
Hum, começo a desconfiar de hospedeiras de bordo demasiado sorridentes.
sexta-feira, novembro 07, 2008
5 razões para não comeres nas cantinas da UC...
2. O R. nunca encontrou o molho béchamel na lasanha.
3. A P. nunca encontrou o bacalhau no bacalhau à brás.
4. A Z. nunca encontrou os ovos nas salsichas com ovos escalfados.
5. A A. encontrou um penso rápido na sopa de agriões.
quarta-feira, novembro 05, 2008
sexta-feira, outubro 31, 2008
Robin dos Bosques
Uma das minhas imensas funções é corrigir receituário. Passo a explicar: o doentinho chega à farmácia com uma receita do sôdotor, o Robene avia a receita e, depois, alguém vai corrigir a receita a ver se tudo foi nos conformes (esse alguém, costumo ser eu também). Caso tenhamos, hipoteticamente, por engano dado o dobro das dosagens prescritas pelo médico, há que corrigir a receita, para que, quando o doente (agora sem rins e fígado) vier reclamar que lhe demos a medicação errada, nós possamos dizer: «O quê? está louco?!?!? Olhe aqui!!! Demos tudo certinho. A culpa é toda do médico».
Obviamente que esta é uma função verdadeiramente merdosa. Estar a tarde toda a corrigir receitas é tão emocionante como o Herman José a apresentar a Roda da Sorte.
Vai daí, eu inventei pequenas distracções. Como assinar as receitas com nomes estapafúrdios. Como John Holmes. Ou Sancho Pança. Ou Adolfo Dias.
O problema...Bem...o problema é que este mês vieram receitas minhas devolvidas (i.é., seus ignóbeis, as receitas estavam com algum erro que por alguma razão escaparam ao meu olho de águia, e o serviço nacional devolveu-as sem pagar a comparticipação, capice?).
Doutora XPTO: Vieram receitas devolvidas, Robene.
Robene: Hum...
Doutora XPTO: Vamos ver quem foi o farmacêutico responsável.
Robene (a suar, pensando): Por favor que não tenha sido nenhuma das que eu assinei no gozo, por favor, por favor, por favor Meu Deus, pelo menos desta vez salva-me o coiro...
Doutora XPTO: Farmacêutico ROBIN DOS BOSQUES? Mas o que é isto????
Robene: Pois...ai...não sei....eheheh...ahahah...
Doutora XPTO: Isto é uma coisa séria!! E esta está assinada como Picapau Amarelo!!!
Robene: Foi uma piadinha hihih, para animar o pessoal que confere no SNS...eheheh...aiiiiiii...
Doutora XPTO: (Olhar de fúria).
Isto há gente sem o mínimo sentido de humor.
quarta-feira, outubro 29, 2008
Grandiloquência (isto existe?)
«O Magnífico reitor da Universidade de Coimbra...blá,blá,blá...»
Desculpem lá mas onde é que o senhor Reitor tirou este grau académico? Terá sido numa das magníficas faculdades da Universidade de Coimbra? Terá tido magníficas notas? Será ele uma pessoa magnífica? Ou será que magnífico significa merdoso e ninguém me disse nada? Terá o significado da palavra magnífico misteriosamente mudado? Será que ainda falamos todos português?
Estas e outras dúvidas têm-me impedido de raciocinar devidamente nos últimos dias. Por isso, de ora em diante, cada vez que se referirem à minha pessoa deverá ser «o Magnífico Robene». Quando esta merda passar a monarquia, e eu for o vosso rei, quero um cognome adequado.
Whatever happened to?...
segunda-feira, outubro 27, 2008
Meds
«Visualizar é o segredo. Visualize uma situação que deriva do facto do seu desejo se ter concretizado. Só acreditando você consegue. Quanto mais pessoas visualizarem, melhor.»
Vá gente, tudo a visualizar o Robene a fazer reanimação cardio-respiratória a moribundos em overdose.
A minha vida anda tão triste que vou tentar entrar em medicina!
Dinner time
Nos nossos jantares, antes académicos agora de amigos, há apenas uma regra: tem de ser no sítio mais nojento que se encontre, desde que seja barato.
Assim já jantámos em pleno Dezembro numa esplanada de rua (a aragem -7ºC ajudou a digerir a grelhada mista); em caves sem nenhuma janela num restaurante chamado Cova Funda; num vão de escada chamado Viela, onde o dono jurava a pés juntos que um traficante de droga lhe tinha dado 35 mil euros para guardar; e às vezes, em acessos de desespero, chegámos a ir jantar às cantinas da Universidade de Coimbra.
Os nossos jantares são sempre altos encontros intelectuais. É por isso que entre discussões de Proust, Saramago, o amante do Jorg Haider e o facto dos Buraka Som Sistema terem um dueto com uma outra gaja qualquer que eu nunca ouvi falar, mas que o R.L. quer à viva força que eu mencione no blog, nunca percebi muito bem como é que acabamos os jantares extremamente bebâdos, com toda a gente aos berros para eu, Robene, dançar a minha famosa dança dos Anjos (um dia posto vídeos).
Obviamente que já foram mais loucos do que agora, mas a idade pesa, e eu já não abano muito bem as ancas, ainda por cima agora que vou ao ginásio e tenho muito mais músculo para mexer.
De qualquer maneira, há sempre coisas novas para aprender em cada jantar...
Os Peidos não são como os pombos
Que voam nos pombais
Os pombos vão e voltam
Os peidos não voltam mais.
terça-feira, outubro 21, 2008
Paris, Texas
Aproveito para dizer agora que, no Sábado, me deu na veneta ir ver a Aimee Mann a Lisboa. Sem GPS. E sozinho.
Vejo o roteiro na net, e penso: tu consegues Robene. Tu és um gajo maior de idade, tens carro e acima de tudo até falas português que se entenda. Tu consegues chegar ao Coliseu.
E lá vou eu, tanque cheio e cigarros no bolso.
Na autoestrada tudo bem. Mantive-me sempre na faixa da direita, nunca passei os 90, e fui cantando alegremente músicas da Aimee Mann para entrar no espírito.
E eis que chego a Lisboa. E eis que o caminho por mim decorado está...CORTADO AO TRÂNSITO. Panico um bocado. «Tu consegues Robene, tu consegues», mas os meus tomates estão cada vez mais encolhidos.
Pergunto ao sôr polícia por onde devo ir para chegar ao coliseu. O polícia responde qualquer coisa como «Vai-te foder coimbrinha do caralho, não te vou dizer nada». Ou me disse isto ou me deu as indicações, mas vai tudo dar ao mesmo, porque eu não sou de lisboa e mesmo que ele me tenha dado as indicações eu não percebi um caralho.
Durante o que me pareceu dias a fim, tentei encontrar o Coliseu e por fim lá dei com o sítio.
Entro, sento-me, ainda o coração a palpitar (já para não falar que fiquei com o Pedro Granger ao meu lado, por pouco estive para me vir embora). Lá vejo o concerto (bela merda, por sinal), e preparo-me então para sair.
Durante duas horas (2HORAS) tento encontrar o caminho de volta para a A1. Fumo um maço inteiro em desepero. Dou voltas e voltas, querendo pedir indicações a alguém, mas toda a gente me parece ou putas, ou ladrões ou paneleiros. Tranco o carro não vá ser vítima de carjacking.
Quando dou por mim, estou parado no Martim Moniz, quase em lágrimas, rezando a Deus (ou ao Bigfoot) para sair dali com o meu carro e já agora anûs intacto.
Eventualmente dou com o aeroporto, e choro de alegria por finalmente estar na A1.
Sair de Coimbra outra vez? Nunca mais. Esta é a minha safe zone.
sexta-feira, outubro 17, 2008
Como?
«E se o hino nacional fosse... dos Deolinda? |
Petição na internet é um sucesso. Algumas centenas (para já) querem ver "Movimento Perpétuo Associativo" substituir "A Portuguesa". Chega de heróis do mar?» |
sexta-feira, outubro 10, 2008
Noites de serviço, parte 2
Mulher (aparentemente normal): Um Motilium, por favor.
Robene: Vou ter de lhe cobrar taxa se não tem receita.
Mulher (ou a sua dupla personalidade): Filhos de uma puta!!!#$%"&!/. Cabrões do Caralho. É o estado não é? É esse paneleiro do Sócrates!!!%&#$"%...
Robene (visivelmente sem palavras, coisa rara): Hum...pronto, pronto. Quanto é que tem aí?
Mulher (ou a sua tripla personalidade): 10 euros. Obrigado meu rapaz. Se este vidro não nos separasse (enquanto diz isto desliza com as mãos pelo vidro), eu agradecia-te pessoalmente.
Eu acho que devia era receber um subsídio por ter uma profissão de risco.
Gym Class Hero
Fui atropelado.
Ou é como se tivesse sido.
Fui ao ginásio pela primeira vez. Decidi que já chega ter de suster o fôlego e encolher a barriga cada vez que visto as calças.
Assim, eis-me de ténis Nike, calções sport zone e t-shirt do sudoeste de 2002 no espectacular Faculdades do Corpo, que passará, doravante, a ser chamado de segunda casa.
O ginásio está cheio de gajos musculados, que gemem cada vez que levantam peso. Por muito excitante que possa ser alguém a gritar PUTAAAAA enquanto levanta 50 quilos, não é propriamente o glamour que o Homes Place parece ser, mas os cabrões do HP pedem uma mensalidade apenas possível a donos de bancos e paneleiros.
E foi assim que eu comecei com 15 minutos de corrida, seguido de mais não sei quantos milhares de horas em máquinas de musculação, onde senti a minha virilidade elevada ao máximo (como se isso fosse possível).
Em breve começarei a tomar esteróides anabolizantes, a comer apenas proteínas, e a malhar ferro de manhã à noite. Passarei de Robene a Robenão, nome carinhoso que os amigos vão ter de me passar a chamar, sob pena de lhes espetar uma lambiostina e deixá-los em estado vegetal.
Ah, e já paguei um ano inteiro.
sexta-feira, outubro 03, 2008
Free me
Caríssimos, fenómeno é eu próprio não ser ainda uma rockstar, de tão bem que canto.
Eu dou autênticos espectáculos no chuveiro, só me falta é o cachet.
Eu sou daqueles gajos que quando conduz, mete o rádio no máximo, e vai a berrar, enquanto acompanha a bateria com baquetes imaginárias nas mãos. Isto é muito bonito na auto estrada, mas descobri recentemente que em semáforos da cidade não funciona muito bem, quando fui insultado por duas pitas que me toparam a cantar e a esbracejar no carro, quase tendo um ataque orgásmico a ouvir umas musicoilas de Joy Division. Concerteza eram fãs da Ana Free.
Então portanto eu vou gravar um vídeo no Youtube. Consistirá em mim, a cantar músicas numa língua inventada por moi même (foi assim que os Sigur Ros conseguiram a sua legião de fãs), enquanto toco um instrumento também concebido por mim, o Robenelho, que consiste numa guitarra cujas cordas foram substituídas por pintelhos que tirei do ralo da banheira. Para aproveitar a onda do Devendra Banhart, vou estar nuzinho da silva, e com um ar ligeiramente ganzado, a modos que a dizer ó-pa-mim-sou-o-epíteto-da-coolness.
Em breve, vou ter a Meo atrás de mim.
quinta-feira, outubro 02, 2008
Gripe dos velhos
E de repente lembro-me. «OH NÃO. É OUTUBRO. CHEGARAM AS VACINAS DA GRIPE!»
Aproveito aqui para vos segredar um pequeno aparte. Os velhos são pessoas que passam o ano todo com os netinhos, cozinhando pequenos banquetes doces, passando a roupa e passeando os cães pelo parque. Eu disse todo o ano? ERRADO. Em Outubro, os velhos passam-se dos cornos, trancam os netos na cave, cozinham atum com batatas e matam o Lulu, tudo para serem os primeiros a terem a sua vacina da gripe. É uma questão de vida ou morte. Ou têm a vacina, ou podem começar uma marcha lenta pela IC2 em direcção a Lisboa, o que implica milhares de arrastadeiras a entupirem os principais acessos às cidades, provocando o colapso de Portugal inteiro.
É por isso que em Agosto, de mansinho, eles começam a ligar para a farmácia, para saberem se já temos stock de vacinas. «Não, só em Outubro», respondo eu. Mas eles insistem todos os dias, como a que testarem a minha saúde mental e capacidade de pegar num machado e cortar a carótida a alguém.
Voltando ao meu regresso à farmácia...Ainda penso em ir-me embora. Estou a tempo. Volto para trás, despeço-me por telefone, e evito assim chegar a casa com o odor a naftalina e pasta couto na roupa.
Olho de soslaio para a farmácia. O caminho parece livre. Nem um velho à vista.
Visto a bata.
Mal ponho os pés no balcão, qual filme do Hitchock, surgem-me duas velhas pela retaguarda, mandando-me bengaladas na cabeça e prometendo sexo geriátrico se lhes arranjar duas Influvac.
E será assim até ao final de Outubro, altura em que as hormonas gripais desçam a níveis normais, e os velhos voltem a ser o que são: velhas passas encarquidas (mas sem medo da gripe).
segunda-feira, setembro 29, 2008
O nome das coisas
Quimbé: Boa noite, como se chama?
Concorrente:Ana.
Quimbé: Boa noite RATA.
Concorrente: É ANA.
Quimbé: Pois, isso...
Não percebo a indignação. Só tratou as coisas pelo nome.
( E eu não vi esta pérola, foi contada. Vou passar a ver religiosamente este programa. Este e o da Teresa Guilherme. Preciso de me instruir culturalmente).
domingo, setembro 28, 2008
Voltei, Voltei. Voltei de lá.
BERLIM
Gajas: Todas um bocado horrorosas, mal vestidas, e pior, mais altas que eu!
Casas de banho: Proponho mais casas de banho ali junto às Portas de Brademburgo. Depois de percorrer o Starbucks, e o Dunkin'Donuts, só consegui aliviar o cagalhão português numa Hagen-Das (ou lá como se escreve esta merda, estou preguiça de pesquisar no google).
VARSÓVIA
Gajas: Incrivelmente boas. E têm discotecas com pole-strips, onde todas se agarram e dançam como se fossem do rancho das coelhinhas (programa a seguir com atenção na sic radical). Ou então fui eu que fui às discotecas erradas (ou certas, tudo depende do ponto de vista).
Casas de banho: Nada más. Consegui soltar o ADN castanho português várias vezes ao longo de Varsóvia inteira.
CRACÓVIA-AUSCHWITZ
Gajas: Boas. Mais uma vez as discotecas estão cheias de gajas que dançam agarrando a cabeça com a mão, abanando os cabelos ao ritmo do Tumz-Tumz. Cervejas de meio litro fazem com que ache que todas as polacas são a Eva Herzigova.
Casas de banho: De um modo geral boas, mas apanhei uma que cheirava a vómito que fedia. O que não me impediu de libertar as entranhas de todas as salsichas e pierogis que andei a morfar. Especialmente depois de ver as casas de banho em que os judeus cagavam nos campos de concentração.
VIENA
Gajas: Não há gajas em Viena. O País susbsiste com casais homosexuais que adoptam crianças vindas do Botswana.
Casas de banho: Depois de ver uma cidade em que cada edifício é um monumento imponente, estava à espera que no mínimo quando descarregasse o autoclismo começasse a soar a 5º Sinfonia do Beethoven. Tal não aconteceu. Fiquei algo desapontado.
E agora...de volta à vida real.
sábado, setembro 13, 2008
Adeus
Obrigado a todos os que seguiram este blog. Um beijo/abraço de despedida a todos.
............
Ah Ah.
Assustaram-se? Isto foi só um post para aumentar os comentários do género «Oh Robene, não vás, fica, a gente gosta tanto de ti», à semelhança do que muito boa gente faz (Trindade? coff coff...Mia? coff coff...)
Vou de férias meus amigos, 2 semanas de liberdade inesquecível por terras da Europa.
Logo depois, estou de volta, para mais umas postas de pescada que não interessam a absolutamente ninguém, excepto desempregados e pessoas cujos empregos são facilmente descartáveis, caso a humanidade disso dependesse (o meu caso, portanto).
Fériaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas!!!!!!!!!!!!!!
quinta-feira, setembro 11, 2008
terça-feira, setembro 09, 2008
Nietzsche Bruni
Ai que é tão indie e profundo. Que bela voz (e par de mamas já agora), que poemas tão bonitos.
Foda-se, se sussurrar merdas em francês enquanto se dedilha dois acordes na guitarra é muito profundo, os filmes softcore franceses dos anos setenta devem ser Nietzsche.
-inho
O síndrome Robene consiste em nomear todas as coisas pelo diminutivo carinhoso. « Como vai a saúdinha?», «Em que nome quer a facturinha?», «Vou por as coisas no saquinho», «E se me mamasse era o caralhinho?».
Dou por mim a fazer o jantarinho, a ir tomar cafézinho, a lavar o rabinho. A conduzir o carrinho, a ter muitos amiguinhos, a beber cervejinha e a ter sexozinho.
Mais uns anos disto e o pepino do post anterior não me vai soar assim tão mal.
terça-feira, setembro 02, 2008
Setembro
Era em Setembro que, depois de três meses a enfardar que nem um dinossauro e a repousar os abdominais definidos em toalhas de praia acompanhado de beldades suecas mamalhudas, voltava a Coimbra.
E Coimbra fervilhava.
Iludindo os meus pais de que vinha para a cidade fazer melhorias (coisa que obviamente não precisava, uma vez que sou um dos 3% melhores alunos da UC, o que me garante salvação automática em caso de holocausto nuclear, sendo um dos escolhidos para a propagação da espécie), chegava a Coimbra e saía todas as noites.
Isto volta a explicar o facto de pertencer à elite dos 3%:
Robene: Vamos sair pessoal?
G. (17 cadeiras em atraso):Não posso, tenho de estudar.
P. (25 cadeiras em atraso): Se eu chumbar este ano tenho de ir trabalhar para a Fernão Magalhães a vender o corpo. Os meus pais não me pagam mais o curso.
Robene: Cambada de paneleiros e fufas. Só se vive uma vez! Quando é que querem curtir a vida? Depois de estarem a trabalhar e inundados em dívidas?
G.: Pois, eu sei mas...
Robene: Olhem lá para fora, a noite aguarda-vos! Miúdas, cerveja, loucuras!
P.:Não dá mesmo...eu não tenho...
Robene: Vocês estão sozinhos há quanto tempo mesmo? Acham que é enfiados neste quarto lúgubre que vão encontrar alguém? É na noite, meus amigos!!!É na noite!!!
G. e P.: Ok, pronto, só uma cerveja...
Robene:A primeira rodada de shot's pago eu!
E pronto, anos volvidos, não sei muito bem o que aconteceu ao G. e à P. Acho que vi a P. no outro dia na Fernão Magalhães, a meter a cabeça num carro enfiada numa mini saia escandalosa.
De qualquer maneira, Setembro já não tem o mesmo gosto que tinha...Agora é só deprimente, olhar pela janela, e ver que não sou que estou a desencaminhar os amigos...
quarta-feira, agosto 27, 2008
3%
Robene: QUEM OUSA INCOMODAR O MEU SONO?!?!?!?!
Jovem do outro lado da linha: Sr. Robene?
Robene: O próprio caralho!
Jovem: Daqui é da secção financeira da Universidade de Coimbra. Precisamos do seu NIB.
Robene (rodopio de fúria, prevendo sangue): O QUÊ? Cambada de chupistas!!!! Já não basta ter andado este anos a sustentar-vos a pança, ainda me querem sugar mais dinheiro, não é? Parece inacreditável blábláblá, chorrilho de palavrões e insultos à mãe do jovem em questão...
Jovem (calmíssimo): Não, não é isso. É para lhe depositar o prémio de mérito.
Robene ($$$$$$$): Mas eu não me candidatei a nada dessa merda. Mas quem é que fala. És tu G.? Que merda de brincadeira. Deixa-me mas é dormir ó caralho.
Jovem: O Sr. Robene está entre os 3% de melhores alunos da Universidade de Coimbra. O estado atribui prémios automaticamente em função disso.
Robene: Sim, sim, isso e depois vem cá a casa lavar-me o rabinho e dar-me palmadas nas costas para arrotar melhor.
Jovem: Ok, se não acredita, enviamos o dinheiro por cheque. De qualquer maneira, porque é que não consulta a nossa página web? Está lá a lista dos premiados.
E não é que ganhei mesmo essa merda dos 3%? Eu sei, eu próprio fiquei 2 horas de boca aberta. Toda a gente a quem liguei a contar me disse que estava a ser vítima de fraude bancária. Mas lá estava o meu nome, lado a lado com os maiores cromos e marrões que o mundo já concebeu. Eu que passei o tempo todo de faculdade a vomitar cerveja em casa de banho de discotecas (nada de glamour como os anúncios da Superbock), e a tentar não adormecer nas parcas aulas a que ia. Das duas uma: ou entrei num ano de deficientes mentais, ou então devia era receber o prémio de melhor copianço da Universidade de Coimbra.
Seja como for, já não tenho de me preocupar em assaltar gasolineiras nas próximas duas semanas. O país, à custa destes 3%, pode dormir descansado.
PS: Berlim, aí vou eu!!!!!!
Música Ambiente
Serve isto tudo para dizer que na minha farmácia a música ambiente provém dessa estação erudita que é a FM80. Afinal, parece que a Antena 3, segunda a minha patroa é «stressante, e incomodativa. Só os tolos é que ouvem esse tipo de música. ainda provocávamos um ataque cardíaco a alguém». Eu penso nisso como lucro, mas pronto, isso sou só eu, que tenho o dom da visão comercial da coisa.
A FM80, como o nome indica, passa inúmeros hits dos anos 80. Temos a Final coutdown dos Europe, umas 4 vezes por dia. O Like a virgin da Madonna, de hora a hora. E coisas interessantíssimas, como o Meat Loaf e a Bonnie Tyler em dueto, eu que pensava que a pior parelha de sempre era a da Mafalda Veiga com o João Pedro Pais (não é!).
E claro, a FM80 tinha de me tramar.
Entra na Farmácia uma jovem. A jovem é a coisa mais obscenamente obesa desde que o Fernando Mendes perdeu 2 quilos de peso na papada.
Jovem gorda: Aiiiiii, quero emagrecer, estou tão gorda, desde a puberdade que engordo e bláblálá, apetece-me um snikers de meia em meia hora.
De repente na FM80 começa a passar um tema de Roberto Carlos. Qual tema? As Baleias.
Jovem Gorda: Já tentei de tudo, mas não desço dos 98 quilos, eu que meço apenas 1,62...
(Roberto Carlos: E as baleias que cruzavam oceaaaaaanosss...)
Robene (pensando) : Controla-te, controla-te. Por favor controla-te.
Jovem Gorda: É um horror. Só me dá para comer batatas fritas, agora até há um sabor a picanha, ai tão bom e blábláblá, enfardo que nem uma máquina debulhadora...
( E as baleias que cruzavam oceaaaanosssss...)
Robene (pensando): Pensa no estado do país, pensa na Manuela Ferreira Leite. Pensa nos gajos da Tertúlia Cor de Rosa, e em como eles ganham mais num dia que tu num mês, só por serem paneleiros. Pensa em tudo, mas não te rias!
E não me ri. Como profissional sério que sou, aguentei até ao fim a tortura.
No final a miúda não quis comprar nada e saiu de lá com um simples adeus, enquanto me derrubava meia montra de sapatos ortopédicos com a peida.
Efectivamente, eu de manhã estou bem é na caminha.
quinta-feira, agosto 21, 2008
The story
Eu juro que se ouvir mais uma vez a Story da Brandi Carlile, vou de caçadeira para a rua ser notícia da TVI.
terça-feira, agosto 19, 2008
Eu na caminha é que estava bem
sábado, agosto 16, 2008
Björk - Declare Independence
Porque não pode haver dúvidas que esta gaja é um génio. Mesmo quando a música soa a Nine Inch Nails.
terça-feira, agosto 12, 2008
A Sudoeste nada de novo
Chego este ano ao recinto de campismo e reparo que agora não só há cartazes com o nome do sítio de onde as pessoam vêm, há também cartazes com o nome das pessoas. Havia o Hélder, a Carina e a Andreia de Oeiras. Haviam os Cães de loiça não sei de onde, que levaram cartazes que andaram a a espalhar por todo o lado, e que, fazendo jus ao nome, circulavam com uns cães de loiça debaixo do braço por todo o lado.
Havia um cabrão com um megafone, que simplesmente não dormia e que passou o tempo todo aos berros. Adcicionalmente o megafone também reproduzia músicas, nomeadamente o My heart will go On da Celine Dion, que juro por Deus, repetia de 5 em 5 minutos.
Haviam miúdas que se borravam em base antes de irem para os concertos.
E ninguém tem nome próprio. Hoje em dia toda a gente se trata por alcunhas buédafixes como Ervilha, Sete ou Avarias.
E enquanto a Bjork entrava em palco e dava um concerto do caralho, o pessoal preferia andar na roda gigante, cantar Karaoke não sei onde e saltar num trampolim para ganhar guitarras de plástico. Ah, e beber. Aparentemente há miúdas de 16 anos que aguentam mais vodka do que o Boris Yeltsin em tempo de eleições.
Por mim, é na boa. Nunca tive tanto espaço nos concertos. Mas confesso que me senti um bocado idiota, quando me apercebi que era o único à minha volta que berrava a letra da Hyperballad de cor.
Sudoeste parte 1- A cagada.
Passo a explicar: Sudoeste, dia de Chemical Brothers. Acordo meio azamboado. O Strogonoff deve ter-me caído mal. Ou isso ou as 15 cervejas e a mistura de Bacardi Lemon. Mas continuo a apostar no Strogonoff.
Bebo uma águinha, mas sinto que dentro de mim, algo move. Algo terrivelmente castanho e aguado.
Vou-vos agora dizer que todas as praias escolhidas estrategicamente pelos meus amigos, não dispunham de casa de banho. Numa delas, aliás, tínhamos de caminhar uma meia hora pelo meio daquilo que a mim me pareceu a savana africana e que desembocava numa escarpa que tínhamos de descer quase em queda livre, e onde ia perdendo os dois dentes da frente.
Dito isto, voltemos à minha história anal.
Bem, vamos para a praia (não a da savana, mas a do Carvalhal, que também não tinha casa de banho). Chegamos lá e está um mundo de gente.
Deito-me na toalha. Mal sento o rabinho na areia, desencadeia-se em mim uma revolução. Sinto o rabinho a palpitar, uma cólica que me deixa por momentos a apetecer cantar à Freddy Mercury (e chega de paneleirices neste post).
Deito-me na toalha, contorcendo-me. Finalmente alguém repara no meu ar lívido e nas ondas de suor frio que me acometem. «Estás bem, Robene?»- alguém pergunta.
Neste momento sinto que se houvesse uma medalha olímpica por aguentar o cagalhão à entrada do cú, Portugal iria encher-se de orgulho, porque a de Ouro era seguramente minha.
TENS DE ME LEVAR JÁ PARA O CAMPISMO,- grito ( ou melhor, sussurro, se gritasse cagava-me).
E lá foi o G. levar-me. No caminho um engarrafamento de proporções épicas. Lembro-me de ver carros por todo o lado e do ar assustado do G., ao perceber que ou se despachava ou eu lhe cagava o carro todo. E neste momento não seriam apenas os estofos. Seriam o tecto, os vidros e seguramente alguma alma que fosse a passar no caminho nesse instante.
Quando finalmente me vejo no acampamento, corro para as Toi-Tois (vulgo latrinas), fazendo os 100 metros mais rápido que o Obikwelo. Excelentíssimos leitores do blog, eram 4 da tarde. Estavam uns 35ºC. Havia merda que estava ali há seguramente dois dias.
E lá estava eu, numa Toi-Toi minúscula, um cheirinho do caralho, 5 moscas a morderem-me o cú, uma montanha de merda quase a tocar-me as monárquicas nalgas.
Nesse dia, o dia de Chemical Brothers, 8 de Agosto de 2008, deixei numa latrina do Sudoeste não só 5 quilos de merda em jacto. Deixei também a minha dignidade.
sábado, agosto 02, 2008
Que cheiro é este?
Eu pertencendo claramente ao segundo grupo, lá me vou dirigir ao Sudoeste, ver a rainha Bjork ( e pelo meio mais umas coisitas). Mas o meu historial de Festivais não é o melhor.
Já nadei nos famosos canais de água, acompanhado de uma horde de cagalhões (verídico, toda a gente a fugir do canal e eu com um cagalhão a passar-me ao lado).
Já em 2002 fiquei 7 dias sem cagar após ter tomado uma dose excessiva de Imodium, depois de um grave desarranjo intestinal (que é como quem diz diarreia daquela explosiva).
Em Paredes de Coura 99, fruto de uma casa de banho mal iluminada, mijei os calções todos. Mesmo assim fui ver dEUS, e ninguém pareceu ligar muito ao cheiro a urina.
Anos mais tarde, num Sudoeste qualquer, a ver Lamb, foi altura de provar o meu próprio veneno, quando um gajo me mijou os pés todos ( não aguentava até à casa de banho, desculpa lá ó bacano, dizia o drogadão).
Reparo agora que todas as minhas histórias de Festivais de Verão, têm um denominador comum: merda e mijo.
Rezemos para que este ano os esfíncteres e uretras de toda a gente se controlem.
quarta-feira, julho 30, 2008
Rien de rien
O título: Minha mãe.
Basicamente toda a gente fumava em todo o filme, quer estivessem a comer, quer tivessem 8 anos. O filho (da mãe do título) ia para uma praia mostrar a pila aos banhistas que ficavam excitados, e o filme acabava com uma orgia em que a mãe pinava o próprio filho.
Interessante, pensei eu.
Decido então alugar outro, para tirar a prova dos nove.
O título : Para a minha irmã (tudo muito familiar no cinema francês).
A irmã (a do título) era uma boazona que passava a vida a ser enrabada no quarto da irmã mais nova, uma gorda totalmente desinteressante. Toda a gente fumava a toda hora, mesmo quando estavam a tomar banho. No fim, a gorda desinteressante era violada, mas até gostava, porque era a primeira vez que alguém a preferia a ela e não à irmã tesuda.
Tenho para mim que estes realizadores franceses, têm questões freudianas a resolver.
segunda-feira, julho 28, 2008
Férias com os amigos
Pois bem, hoje no café, Robene e amigos resolveram o vosso problema. Enquanto magicávamos formas de enriquecer depressa e sem grande esforço (uma casa de putas, cheguei a sugerir), a P. chegou com a ideia que nos vais fazer milionários em coisa de meses.
Ora bem. Nós (Robene e amigos) somos super divertidos. Temos sempre altos programas interessantes. Basicamente somos os amigos que toda a gente quer ter.
Não nos custa nada receber totais falhados sem amigos e tratá-los como se os conhecessemos desde a primária. Isto desde que nos pagassem, claro está.
Nós comprometemo-nos a fazer-vos passar os dias da vossa vida, regados de variadissimos tipo de álcool, jogos de póquer sem fim, e uma ocasional queca com desconhecidos.
Afinal de contas, não são assim as férias com os amigos?
Estão abertas as inscrições para este ano. No próximo fim de semana vamos para o Algarve, e temos lugar para mais um. Preços sob consulta.
sexta-feira, julho 18, 2008
Doutores e Engenheiros
O meu maior medo na vida é um dia acordar e ser um beto.
Olhar-me ao espelho e ter um cabelinho à la foda-se, um pólo Sacoor com o rato Mickey nas costas e uns sapatos de vela castanhos. E depois ir num Audi em segunda mão tomar o chá das cinco com alguém com apelido Menezes ou Lima.
Passo a explicar: Coimbra é a cidade com mais betos por metro quadrado do país. E não há um único que me deixe boas recordações. Aliás, um deixou-me uma bela recordação sob a forma de uma mossa no meu Fordinhas querido. Ganhou o caso em tribunal, apesar de ir bêbado e em excesso de velocidade. Mas não nos esqueçamos que tinha Lima no apelido, e era filho de gente importante.
(flashback doloroso, algures em Setembro de 2003)
Pai do betinho: Sou o DOUTOR DE Lima. Como o devo tratar? Doutor? Engenheiro?
Robene: Por Robene.
Por isso e apesar de já viver em Coimbra para cima de sete anos e de efectivamente adorar esta cidade, continuo a reinvidicar a minha nacionalidade aveirense. E já agora o meu apelido, Santos.
Mais Português é impossível.
quarta-feira, julho 16, 2008
Leitura de casa de banho
Eu se fosse da associação de luta dos direitos homosexuais fazia já uma marcha de protesto.
Enquanto que os heteros se podem conhecer pelos canais sociais normais, (o Hi5 e o Myspace), os homos perderam agora o seu próprio Hi5, ou seja, as paredes e portas dos WC's públicos.
Esta merda é uma profunda injustiça.Ou muito me engano ou as vendas de pomadas hemorroidais vão descer a pique.
terça-feira, julho 15, 2008
Póqueralho
Chama-se Póquer.
O Póquer na verdade não é só um jogo de cartas. É todo um ritual de male bounding.
Em que outra situação se veriam homens adultos a chorarem baba e ranho de desespero, depois de eu ter feito um full house e açambarcado com 25 fichas? Possivelmente só na véspera dos respectivos casamentos.
E depois há toda uma psicologia complicadíssima, em interpretar expressões faciais e movimento corporal.
Por exemplo, cada vez que o L. tem um par de mão, manda um peidinho. Se for um par baixo, é uma bufinha imperceptível, se for um par alto, muitas vezes acaba com um selo na cueca. Por isso é que o L. nunca ganha muitas vezes.
Eu por mim quarta feira tenho cá a namorada do A. a limpar-me a casa de banho. É que um flush vence um trio, meu caro.
terça-feira, julho 01, 2008
E o próximo seleccionador nacional será...
I'm a Barbie girl

A Mattel anunciou ontem o lançamento de uma nova Barbie. Depois da Barbie Princesa e da Barbie mãe de família, chegou a vez da Barbie TodaFodida. Segundo a empresa, esta Barbie é inspirada no ídolo das novas gerações, Amy Winehouse, e o seu estilo heroin-chic.
A Barbie TodaFodida trará como acessórios 2 gramas de coca e um cachimbo de crack. Opcionalmente, o cachimbo poderá ser trocado por uma garrafa de oxigénio com 2 catéteres que se enfiam nas narinas da boneca. Esta Barbie pesará 0,00001 gramas, e cada vez que se apertar a barriguita da boneca, esta gritará «You try to make me go to rehab motherfuckers, but I said fucking no no no. Get the fuck outta my fucking way!», enquanto se ouve um silvo asmático.
O Ken que vai acompanhar a Barbie TodaFodida, será inspirado no vocalista dos Tokio Hotel. Segundo a Mattel «o Ken vai ser igualzinho à Barbie, mas ainda mais feminino, e com pior inglês».
quarta-feira, junho 25, 2008
quinta-feira, junho 19, 2008
Nascimento
É incrível os pormenores que as gajas se lembram da altura do parto. «Ai eu estava com aquele vestido verde-salmão, tinha comido um caril de frango com cerejas de sobremesa que me deu uns gases terríveis. Foi num desses puns dignos de deitar abaixo Hiroshima, que o Joãozinho me rasgou a vagina toda e saltou cá para fora.» Ou ainda «Eu estava em casa a ver o Manuel Luís Goucha que nesse dia estava com uns óculos rosa-fúcsia e um fato azul petróleo, quando a Mariazinha me deu pontapé na cona para sair» (testemunhos reais, detalhes fictícios).
Eu suponho que esta euforia toda em torno do parto se deva ao facto de ser a única coisa que as mulheres podem fazer e os homens não. Sim, até aí Deus vos fodeu. O vosso dom especial é sentir dor excruciante enquanto três quilos de carne aos berros vos rasgam as entranhas.
Eu por mim, cada vez que penso em parto só me lembro da Geena Davis a parir uma larva de mosca no filme do Cronenberg.
Ou do John Hurt, com um Alien a sair-lhe do bucho.
Suponho que a realidade não seja muito diferente.
sexta-feira, junho 13, 2008
Silly Season
Lembro-me no entanto de quando eu e a R. nos escapulimos para a praia, para termos uma noite romântica.
Ela acabou com uma infecção urinária. Eu andei a mijar areia uma semana.
E por falar em criancinhas...
Eu próprio garanto que cada vez que vou soltar um cagalhão na sanita, nasce uma fonte de água potável algures no Botswana.
Só?
Claramente é muito pouco. Se fossem 5 em cada 7 criancinhas, os meus ténis não me tinham custado 70 euros.
segunda-feira, junho 09, 2008
nham nham
Mas estava tão saboroso, não estava?
quinta-feira, junho 05, 2008
Chego à conclusão de que...
domingo, junho 01, 2008
Guilty Pleasure
Assim, aqui estão os meus 10 guilty pleasures.
1- Ver o concerto da Amy Winehouse no Rock in Rio, e rir-me ruidosamente cada vez que a gaja se esqueceu das letras, chorou, caiu, rebolou com os olhos nas órbitas, e se cagou nas cuecas. Até fiquei com falta de ar.
2-Que os jogadores da Selecção nem olá digam aos pacóvios que percorrem quilómetros para lhes ir acenar ao autocarro. E que depois esses mesmos pacóvios digam aos jornalistas da TVI: «A gente beio de Carrazeda de Antuãs, e o Rónáldo nem me mandou um beijo plo bidro.»
3- Massacre no Texas, Noite dos Mortos Vivos, Sexta feira 13 (todos), Pesadelo em Elm Street (todos)...Basicamente todos os filmes que envolvam tripas a espicharem sangue para a câmara.
4-O meu irrepreensível sentido de moda.
5-Fumar e cagar ao mesmo tempo. Freud ainda me há-de explicar isto.
6-Gostar de Saramago e dizê-lo a toda a gente. Dar um ar superior e fazer Pfffff quando alguém diz «Mas eu não consigo ler Saramago, não tem pontuação!»
7- Ganhar o Bingo no outro dia, quando claramente o pessoal da nossa mesa precisava bem mais do dinheiro que eu.
8- Ainda bem que não sou Tibetano (nem Chinês em alturas de sismo).
9- Dizerem : «Robene pá, ganda Blog». E eu digo «Ah ya, não é nada de mais». Quando na verdade sei que é.
10- A minha modéstia.
Farmácias de serviço, sintam-se à vontade para postarem os vossos Guilty Pleasures.
sábado, maio 31, 2008
Bingo!
Em 3 cartões saquei uma linha e um bingo duplo de 120 euros.
quinta-feira, maio 29, 2008
Errata
«Nascida em 1984 em Moçambique, Elizabet Oliveira também conhecida como Dama Bete, chega a Portugal com apenas 2 anos.»
Não tem metade do efeito cómico da Cova da Moura, mas eu sou um gajo sempre honesto.
Palavra de Robene.
quarta-feira, maio 28, 2008
12 points to Portugal
Eu proponho que para o ano, os cantores portugueses sejam dois jovens musculados, de camisa de alças, que a meio da música saquem de duas bananas do bolso e simulem sexo oral e anal, enquanto cantam merdas que incluam as palavras «nhanha» e «aguenta».
Ficávamos em primeiro lugar e não tínhamos de gramar mais a Simone de Oliveira a gabar-se do quão importante foi «A Desfolhada» para a definição de um Portugal moderno.
Viva la zzzzzzzzzzzzzzzz....
Damas e Valetes
Essa coisa é o Hip Hop Tuga.O Hip Hop Tuga é a coisa mais deprimente em Portugal desde que nos separámos dos Espanhóis, em 1640 (ops, será que ofendi alguém?).
Vejamos por exemplo letras dos Mundo Complexo, com o seu mais recente Hit, «Puto Charila».
«Sou o Miguel de Carcavelos ainda com poucos pêlos no corpo e na cara»
«Era muito traquino mas tinha o meu tempinho de irmão metralha como na primária onde me escondia debaixo da escada para ver a mini-saia da Soraia.»
«Mas sempre que a minha mãe me chamava eu dizia Vou já! Até que se chateava, descia e aí começava o bofetadas!»
Daqui ficamos a saber que o Miguel de Carcavelos é um bocado taradão porque em tenra idade andava já a espreitar a saia da Soraia, que só rezamos para que seja a Chaves. Por outro lado ficamos também a saber que o Miguel da Carcavelos apanhava todos os dias umas lambiostinas da mãe, que claramente não foram suficientes para o tornar uma pessoa produtiva neste mundo.
Mas a next big thing neste momento é uma menina. Chama-se Dama Bete e é a nossa própria Missy Elliot. Nasceu na Cova da Moura, o que por si só lhe dá direito à edição de um álbum de hip hop e a uma autobiografia intitulada «Traficante aos 8, puta aos 12, baleada aos 15 (mas sobrevivi!)».
Dama Bete é uma verdadeira Agustina Bessa Luís do Hip Hop Tuga. Senão reparem nestas letras profundas do seu grande sucesso «Definição do amor»:
«Não consigo perceber o que é o amor
Ora provoca felicidade ora dor
Ora nos deixa bem ora nos deixa mal
Mas o que é o amor afinal?»
Efectivamente há que dar crédito a Dama Bete. Primeiro porque consegue fazer duas rimas. Nada mal para uma miuda saída da Cova da Moura.
Segundo porque consegue fazer poesia equivalente à que a Teresinha me mandava, quando se apaixonou por mim na segunda classe.
De referir que este é já o segundo single para Dama Bete, sendo que o primeiro é o sobejamente conhecido «Cala-te», épico gansgta-rap das agruras de se viver em bairros sociais portugueses.
Eu próprio planeio lançar a minha carreira de Rapper Tuga. Estejam atentos ao MC Robene. Para já tenho um single na calha, «Xenical só faz mal», sobre um pobre bróder que tá com tótil problems de excesso de peso. Vai começar a rodar na Antena 3 para a semana.
http://www.youtube.com/watch?v=oLcJW0pOU_4 Mundo Complexo-Puto Charila
http://www.youtube.com/watch?v=JKsc5blxCXI Dama Bete -Definição do amor
sábado, maio 24, 2008
quarta-feira, maio 21, 2008
España
Sou só eu, ou mais alguém preferia ser espanhol?
(e não, eu não celebro o 1 de Dezembro)
Speed it up
Ferreira de Oliveira (FO): Caros membros da direcção estou bastante preocupado com estes aumentos de combustível.
Membros da direcção: Sim, sim, nós também (enquanto brindam com whiskey 21 anos e bebem café Kopi Luwak, aquele que é cagado por um mamífero qualquer do sudeste asiático).
FO: Neste momento os lucros da Galp não me dão para pagar as 1200 prostitutas tailandesas menores que mandei vir de Bangkok em caixotes de 20 putas cada um.
Membros da direcção: Isso não pode ser. Há prioridades na vida de um homem, e nós sabemos o que é passar sem os prazeres das massagens tailandesas. O que propõe que se faça?
Jornal do dia a seguir:
«Os preços dos combustíveis sofreram o 17º aumento do ano, subindo a gasolina e o gasóleo 3 cêntimos por litro»
sexta-feira, maio 16, 2008
Eu não vou
Sorriso Amarelo
«Eu prometo que vou deixar de fumar...no dia em que deixar de ir ao cú aos portugueses.»
Dito isto, Sócrates dirigiu-se à Makro mais próxima (que na Venezuela se chama MakroChavez) e comprou três volumes de Lucky Strike. Todos para fumar no vôo de regresso.
domingo, maio 11, 2008
É dos carecas que elas gostam mais...
Eu prefiro contar a história de como o G. quase não entrou no recinto da Queima, porque a foto do cartão de estudante (caducado já agora), de um jovem viçoso e cabeludo há coisa de 7 anos atrás, não corresponde ao careca franzino que é agora.
sexta-feira, maio 09, 2008
Boys will be boys
1: Emprestar pornografia é uma coisa normal.
2: Há sempre cerveja no frigorifico.
3: Quando não há mais nada para fazer, apanha-se uma bebedeira.
4: Quando há alguma coisa para fazer, apanha-se uma bebedeira.
5: Ando com umas cuecas do M. e umas meias do L., porque já não tenho roupa interior lavada há coisa de dois meses.
6: Ninguém discute sobre a tampa da sanita.
7: Podem-se alugar filmes como «O Renascer dos Mortos», «Holocausto Canibal», «Massacre no Texas»
8: Todos os dias são dias de Macdonald's.
9: Alguém tem tabaco, mesmo quando o teu maço acabou.
10: A sala de estar cheira a peido e bedum, e ninguém se queixa.
Coisas más de se viver numa casa com outros gajos.
1: Encontrei uma centopeia no meio das minhas camisolas.
2: Ninguém se atreve a cagar na nossa casa de banho.
3: A minha escova de dentes tem lodo.
4: Ando sempre cheio de alergia ao pó.
5: Ninguém sabe funcionar com a máquina de lavar roupa. Nem com o aspirador. Nem com o forno.
6: Todos os peixes do nosso aquário morreram no espaço de uma semana. Não se avizinha melhor sorte para o Hamster.
7: Os vizinhos não nos falam.
8: No Verão, há larvas a saírem do nosso caixote de lixo.
9: As contas da Tv Cabo são pagas de três em três meses.
10: Se uma pessoa tem de se deitar cedo para ir trabalhar é logo apelidado de maricas do caralho.
Drunk Driving
Local: Carro comercial da I., 3 gajas à frente, 3 marmanjos (incluindo o Robene) atafulhados na bagageira.
Personagens: Sr. Polícia, Robene e amigos.
Cena 1:
(Robene e amigos cantam alegremente na bagageira os últimos hits do José Malhoa. Gajas da frente queixam-se insistentemente)
I. : Seus filhos da puta calem-se que está ali a polícia.
Coro de vozes: Onde? Caralho tamos fodidos, foda-se para esta merda, vamos todos ser multados, filhos da puta...(palavreado finocontinua por mais alguns minutos)
I. : Vou ser presa!!! Tou cheia de álcool!!!
Cena 2:
Sr. Polícia: Então a menina vem de onde?
I. (a tremer, mãos à frente da boca para evitar o cheiro a whisky cola): Da Queima...
Amigos: (olhares de carneirinhos dóceis. Tentar manter a postura).
Sr. Polícia: Já viu quantas pessoas tem dentro deste comercial. Tem licença para transporte de Gado, é?
I. : (riso ligeiro, fio de urina a correr pela perna direita)
Amigos: (começam a contar o dinheiro para pagar a multa)
Sr. Polícia: Vá podem seguir, mas que não se volte a repetir....
Amigos : (suspiro de alívio, alguém se peida na bagageira)
Moral da história: Conduzir bebâdo é divertido, e raramente acarreta consequências de pior.
Vendido
Robene: Informação de vendas só com a directora técnica.
DIM: Pois, pois doutor, estou a ver...Já lhe ofereci esta Pen, cortesia da S.?
Robene (olhar guloso): Hum...não...
DIM: Erro meu...então essa Amoxicilina 875 anda a sair bem?
Robene: Erh..pois, números desses eu não lhe posso dar, mas sim, anda a sair bem...
DIM: Fico contente. Já lhe disse que tenho aqui um cheque de compras no Continente, no valor de X Euros...
Robene: Sim, sim, a Amoxicilina 875 sai muito bem, aliás só vendo da sua marca.
DIM: Ah, se continuar a sair bem, tenho uma prenda destas para si todos os meses.
(minutos mais tarde)
Cliente: Mas não é bem desta marca que eu costumo levar...
Robene: Pois, mas todas as outras esgotaram. Ou é isso, ou fica sem medicamentos.
(horas mais tarde)
(Robene, alegremente pelos corredores do Continente, enchendo o carrinho de compras.)
Quem diria que sou tão facilmente subornável por cheques prenda do Continente?
quarta-feira, maio 07, 2008
De nada
Quando chegou a altura de cozinhar arroz, perguntei que tipo de arroz era aquele. A minha mãe respondeu: de nada.
E assim fui eu, contente para a faculdade, com o meu livro de receitas, pensando realmente que o arroz branco se chamava arroz de nada.
Algures no meu segundo ano, alguém me descobriu o livro de receitas, e durante muito tempo, a história do arroz de nada perseguiu-me. Era contada em festas de amigos, jantares, casamentos e funerais. As pessoas apontavam o dedo e gritavam: lá vai o gajo do arroz de nada. E toda a gente se ria.
A verdade é que hoje, sete anos depois, continuo sem saber cozinhar grande merda além do famoso arroz de nada. O que explica o facto de nos últimos anos me ter alimentado à base de atum. Algures na sede da Bom Petisco há um quadro em minha honra.
E apesar dos meus pais me terem dado a única educação que hoje em dia está certa, a misógina, a verdade é que é graças a ela que hoje quando vou às compras, em vez de comprar rebentos de bambú e tomatinhos cherry para fazer nouvelle cuisine abichanada, atafulho a despensa de tortas dan cake e chocapic.
Mãe, tenho fome.
terça-feira, maio 06, 2008
Engate
Cinéfila:
Eu cá sou tão profundo que entendi o Donnie Darko à primeira.
Hippie:
Tenho um bonsai chamado Che.
Beta:
Tenho todos os álbuns da Mafalda Veiga, e nunca adormeci a ouvi-los.
Literária:
Este é o meu número de cliente da Bertrand.
Na queima:
Abre as pernas.
sexta-feira, maio 02, 2008
Amigos do caralho
E depois, numa noite de copos, alguém se sai com um «Ah e tal, o Robene anda-se sempre a queixar» e toda a gente concorda.
Vou mas é arranjar novos amigos.
sábado, abril 26, 2008
terça-feira, abril 22, 2008
Adio, Adieu, Auf Wiedersehen, Goodbye...
É desta que fico sem a minha «backup friend», aquela a quem sempre ligava quando mais ninguém estava disponível.
Vou ter saudades!
sexta-feira, abril 18, 2008
Smells like old spirit
É a merda do cheiro a velhos que trago todos os dias para casa.
terça-feira, abril 15, 2008
I love the smell of semen in the morning

Tem a Rose Mcgowan que é uma stripper cuja perna foi comida por um Zombie, e substituída por uma potente metralhadora que dispara sem ser preciso carregar em nenhum gatilho. E sim, para mim é o melhor filme de 2007.
quinta-feira, abril 03, 2008
quarta-feira, abril 02, 2008
Vai descer-lhe o colesterol. E provocar-lhe um choque anafilático.
Robene: Bom? É fantástica. Faz bem a tudo. Emagrece. Limpa o organismo de toxinas. Vai fazê-lo rejuvenescer 20 anos.
Cliente (olhos a brilhar): Mas tem alguma contra indicação?
Robene: Não, não, nenhuma. É tudo natural!
Cliente: Então só me vai fazer bem não é?
Robene: Sim, sim, vão ser quantas Depuralinas? Não se esqueça que a esposa também deve querer.
(1 hora mais tarde, noticiário da Sic)
«A venda do suplemento alimentar Depuralina foi suspensa hoje devido a “fortes suspeitas de associação causal entre a utilização” do produto e o aparecimento de episódios tóxicos graves, anunciou fonte oficial.»
-sexual
Aos 25 anos, eu vivo com mais dois homens de 28 e 25 anos. Isto seria muito giro, se eu me chamasse Claúdio Ramos e precisasse de exercitar o períneo todas as noites. Não é o caso.
Na verdade, jovens amigos do mesmo sexo a viverem juntos em início de carreira é um fenómeno que começa a ser amplamente comum nos dias de hoje. Mas que traz graves problemas:
(Situação inspirada em factos verídicos, que ainda estão por acontecer)
Ela: Depois de ouvir esta música do Lenny Kravitz, estou totalmente molhadinha. Vamos para tua casa?
Robene: Não podemos. O M. está a dar uma jantarada.
Ela: Espera lá. Tu vives com um homem?
Robene: Não. Vivo com dois.
Coisas destas não podem acontecer. Por isso tal como os homosexuais no armário inventaram essa coisa de metrosexuais, o Xarope pá tosse orgulha-se de ser o primeiro blog a padrinhar designação para este novo fenómeno.
Assim para que não hajam dúvidas quanto à orientação sexual dos jovens que vivem com amigos do mesmo sexo, estes passarão a ser chamados de «jovens-machos-que-em-virtude-de-não-terem-dinheiro-que-chegue-pa-viverem-sozinhos-vivem-com-amigos-mas-são-totalmente-heterosexuais-e-têm-mais-força-na-verga-do-que-aquela-que-podes-imaginar-querida-bora-mas-é-dar-uma-sexuais»
Assim o diálogo acima seria qualquer coisa do género:
Ela: Depois de ouvir esta música do Lenny Kravitz estou totalmente molhadinha. Vamos para para tua casa?
Robene: Não podemos. O M. está a dar uma jantarada.
Ela: Espera lá. Tu vives com homem?
Robene: Sim. Sou um «jovem-macho-que-em-virtude-de-não-ter-dinheiro-que-chegue-pa-viver-sozinho-vivo-com-mais-amigos-mas-sou-totalmente-heterosexual-e-tenho-mais-força-na-verga-do-que-possas-imaginar-querida-bora-mas-é-dar-uma-sexual»
Ela: Ai possui-me por trás.
Robene: Pode ser. Mas só se nunca mais ouvires Lenny Kravitz.
segunda-feira, março 24, 2008
Dá-me o telemóvel já!
Depois de milhares de crianças a chorarem com o cancelamento do concerto dos Tokio Hotel, surge esta brilhante notícia.
Filhos, eu? Foda-se...
Before Sunset
Se o Gajo lá de cima me tivesse dado outros dons para além de saber dizer coisas como « o tiocolquicósido é um excelente relaxante muscular», que me tivesse dado o dom de saber escrever diálogos como este...
quarta-feira, março 12, 2008
Rehab
Ou muito me engano ou um dia destes salta uma merda destas do cabelo da Amy...
domingo, março 09, 2008
Gugu Dádá
Ponto número 1: Tal como o tabaco é agora proibido nos restaurantes, a entrada de crianças pequenas devia também ser limitada. As crianças passam o tempo todo aos berros, a cuspir sopa para cima dos vizinhos de mesa, a babar-se, a tossir, e pelo cheiro, a borrar-se.
Ponto número 2: Pais que insistem em monopolizar conversas de jantar, contando pequenas aventuras dos seus filhos prodigiosos deviam também ter direito a restrição de entrada. Alguém que os elucide que o facto da crianças saber dizer muohohiugi enquanto engole uma bela ranhoca que lhe desce o septo nasal, não é, nem de longe, uma façanha digna de sobredotado.E que basicamente apenas interessa aos paizinhos. Coisa que me espantasse era o enfant terrible começar a recitar Cesário Verde de cor e me explicasse finalmente em que caralho consiste o microcrédito. Aí sim, ficaria impressionado.
Um dia, quando eu tiver uma dessas criaturas com o meu ADN lá pelo meio, vou fazer os possíveis para que a sua primeira palavra seja uma merda mesmo de génio. Já me estou a imaginar, em pleno jantar super chique com amigos de longa data, e o meu puto cospe como primeira palavra um inconstitucionalmente. Isso sim, é uma merda fora do normal.
quarta-feira, março 05, 2008
segunda-feira, março 03, 2008
Psicologia
Alguém me explica então porque é que eu, que tenho inteligência emocional aos rodos, qual princesa Diana em campos de minas, me vejo subordinado a um patrão que tem a inteligência emocional do Kadhafi?
domingo, março 02, 2008
Foda 65
Por outro lado, nunca na vida vão ganhar o Euromilhões. É que fortúnios destes, de conseguir estes apoios, esgotam logo a sorte toda de um gajo.
Eu infelizmente, não me pude candidatar ao apoio. Não sei porquê, mas não consegui arranjar em Coimbra um T1 por menos de 220 euros, o tecto máximo de renda admitido pelo Governo para esta região. Na verdade, o T1 mais barato que arranjava custava 350 euros, e era paredes meias com ciganos, no bairro dos drogados e das putas. Não que me importasse da companhia. É que os ladrões estão todos no Governo.
terça-feira, fevereiro 26, 2008
It's a boy
Eis então as fases pelas quais, agora homem feito (ah ah ah ), tiveste de passar para teres a certeza que tiveste uma adolescência normal:
Fase Piromaníaca: Dá-se mais ou menos por volta dos 11/12 anos. Consiste em pegar em lacas, mafus, enfim, qualquer recipiente pressurizado. De seguida mete-se um isqueiro à frente e queimam-se moscas. Em fases mais avançadas, o adolescente piromaníaco, pega em álcool, despeja por cima de arbustos e lança-lhes fogo. Foi assim que eu e os meus pais mudámos de casa.
Fase do Porco: Por volta dos 14/15 anos. Basicamente é a fase em que não se toma banho. O meu truque era deixar a água a correr, enquanto ficava sentado na sanita a fumar um cigarro à janela. Começou a correr mal quando tive de tirar as calças numa urgência de hospital.
Fase Cheirosa: Imediatamente a seguir à fase de Porco, dá-se uma mudança total. O adolescente que antes tentava criar novas espécies de cogumelos nos sovacos, agora toma banho até à exaustão. É comum usar o desodorizante e passá-lo também pela barriga, costas e tomates (nunca se sabe quando a sorte bate à porta). Depois encharca-se bem em CK One e mete um tubo inteiro de gel no cabelo, tentando fazer uma bela crista ou espetar os tufos do cabelo.
Fase Punheta: É preciso explicar esta? Começa por volta dos 11/12 anos. Dura a vida toda.
sábado, fevereiro 16, 2008
Prémio: Mais valia estares caladinho...
INEM: Tem aqui uma receita. Tem alguma doença?
Homem (pálido, quase a desmaiar): Não..... não...... eu amanhã vou viajar.....Vou para Angola. Essa receita é da consulta do viajante.
INEM: Ah, então mas tomou alguma coisa? Alguma vacina?
Homem (lívido): Não, não, eu já fui à consulta há dois meses.
Robene: Dois meses? Mas essa receita já está fora de validade!
INEM + Homem + gajo que estava a ajudar: (olhar de soslaio para Robene)
Às vezes, há um farmacêutico que se apodera de mim.
segunda-feira, fevereiro 11, 2008
Cinema de culto
Frankly, my dear, I don't give a damn
(Clark Gable, E tudo o vento levou)
You talking to me?
Robert de Niro-Taxi Driver.
Luke, I am your father
(gajo que faz de Darth Vader, e do qual não me lembro o nome, Guerra das estrelas)
Sentes como estou molhada?
(Soraia Chaves, Call girl)
The last uncrashed antonov
quinta-feira, fevereiro 07, 2008
segunda-feira, fevereiro 04, 2008
Mais um prémio (baba a escorrer)

Mais um prémio (cof..cof...). Muito Obrigado à Maria, que é uma queriducha e a quem eu tão prontamente devolvo a honra!!!
Então aqui vão as minhas retribuições de prémios (rufos de tambores):
Last Uncrashed Antonov: Boa Música, boas piadas, bons posts. Need to say more?
Pulp Fashion: Vá Miazita, escreve mais, que o pessoal anda ávido de notícias tuas!
Salsicha não te desgraces: Uma miúda com muita piada.
Devaneios da Maria: Boa música, boas piadas, bons posts. Já escrevi isto antes?
Macaquinhas no sótão: Sempre coisas interessantes para contar!
Como eu ainda sou da idade pré-histórica e não sei acoplar ao nome do blog o link, vão ali ao lado às farmácias de serviço e visitem os links! Não se arrependem (palavra de Robene).
25
segunda-feira, janeiro 28, 2008
iFoda-se
Esta decisão veio a revelar-se a pior coisa que fiz desde que rapei os pêlos púbicos para dar a impressão de ter uma pila maior.
Não percebo nada do iTunes. Eu, habituadinho ao sistema de pastas e pastinhas, vejo-me agora diante um programa que me sobrecarrega o computador, que quer que eu dê um número de cartão de crédito, e que sempre que eu ligo a merda do iPod me apaga músicas que eu quero e me mete outras que não me interessam nadinha. Além de que o raio da rodinha é demasiado sensível e demoro um ano a conseguir seleccionar os álbuns e músicas que quero.
Volta Creative, volta.
domingo, janeiro 27, 2008
Thank You for Smoking
Eu, como fumador-ocasional-ok-ás-vezes-até-fumo-demais-mas-isso-é-só-em-dias-de-enfrascanço, deixo aqui a minha lista:
1-Pessoas que gostem do Jorge Gabriel. O gajo tem a mania que sabe de futebol, mas só sabe é tramar concorrentes em concursos televisivos, levando-os a dar respostas erradas.
2-Pessoas que não usam a segunda pessoa do presente dos verbos e digam sempre: Já te fostes lavar? já te viestes? gostastes do broche?
3-Vegetarianos com a mania que as opções de alimentação deles é que estão certas. Caros Veggies, mais depressa me apanham a ler as crónicas do Miguel Sousa Tavares no Público do que a comer tófuzinho com grelos.
4-De um modo geral, pessoas com quem não me apetece falar
quarta-feira, janeiro 23, 2008
Amesterdão/Bruxelas
1- Já vi T2 em Coimbra bem mais pequenos que o anexo em que a Anne Frank esteve escondida. Não percebo de que se queixava a miúda.
2- Os Space Cakes não batem nada. Os charros por outro lado deram-me a melhor noite de sono dos últimos 10 anos.
3- Quando procurares um hostel, reserva um que fique PERTO do Red light district, não um DENTRO do Red light district. É que afinal Amesterdão não é constituído apenas pelo Red light district. E este é assim o equivalente a Chelas lá do sítio.
4- Alguém me explica qual o interesse de ter um chuveiro no quarto se não tenho cagadeira? Serei só eu, ou mais alguém acha que cagar relaxado é mais importante que tomar banhinho?
5- Ou eu sou mesmo uma nódoa cultural, ou o Van Gogh pintava tão bem como alguém com paralisia cerebral. Parece que o artista mandou um balázio no peito e morreu uns dias depois. Já foi tarde.
6- Toda os holandeses andam de bicicleta. Todas as bicicletas têm prioridade sobre tudo. Todo o país é governado por bicicletas. Ainda bem que só lá estivémos 2 dias. Ter atenção a carros é uma coisa, agora a biclas desgovernadas que vêem de todas as direcções é muito mais exigente.
7- Há putas nas montras para todos os gostos. Mas tenham cuidado. Algumas têm pila.
8- Fujam do museu do Sexo.
9- Vão ser confundidos com marroquinos.
10- Não há um único holandês no Red light district.
10 Coisas que deves saber sobre Bruxelas:
1- Há montes de pretos
2- Há montes de muçulmanos
3-Há montes de chinocas
4- Não há quase nenhum belga genuíno
5-As belgas são todas horrorosas. Isto explica a necessidade de tanta imigração, para que o país possa existir.
6- Os chocolates belgas são vendidos por vietnamitas
7- O Manekkenn Pis é o ex-libris da cidade. Sim, o símbolo da Bélgica é um miúdo que mija. Está meio escondido numa esquina de rua. E tem 30 centímetros. Não de pila, é mesmo de altura.
8-O museu da BD é uma seca. E vi dois gajos a beijarem-se languidamente à frente de uma estátua do Tintin. Não preciso de mais provas: o Tintin é a personagem mais rabeta da história da banda desenhada.
9- Ninguém fala a mesma língua. Todos falam inglês.
10- Há mais mendigos nas ruas que fincionários públicos em Portugal.
terça-feira, janeiro 15, 2008
Férias Red Light

Vou triplicar o saldo da minha tia a Amesterdão
Vou triplicar o saldo da minha tia a Amesterdão
Ihupiaiai Iupi Iupi Ai
(So long Suckers)
quinta-feira, janeiro 10, 2008
Bimbas e Bimbos

Meus caros amigos, a Bimby é o acessório imprescindível para homens solteiros e/ou que não acabam com as namoradas/mulheres só porque não sabem cozinhar.
Não, não falo de nenhuma puta brasileira, embora a utilidade de tal acessório seja também ela indíscutivel.
A Bimby é, e passo a citar: «Uma ajudante de cozinha imbatível. A Bimby tem capacidade para fazer quase tudo a uma velocidade inacreditável.Pica, rala, corta, bate, amassa, moe, tritura, pesa, emulsiona e cozinha! E......até cozinha a vapor e lava-se sozinha.O seu manuseamento fácil e rápido torna-a o parceiro essencial na cozinha.»
Ah pois é, se a próxima geração de Bimbys souber destilar cerveja e fazer mamadas, eu acho que prescindo do sexo feminino no mundo.