terça-feira, abril 28, 2009

quarta-feira, abril 22, 2009

Música Tuga

Algo se passa na música portuguesa. E não, não me refiro só à Rosinha e ao seu hit «Meu amor que quero uma mala».
Eu bem me lembro de quando tínhamos músicas profundas. Os Clã a cantarem o seu «Sopro do coração», os Ornatos com a poesia pura do «Ouvi dizer».
Sintonizo a antena 3 no outro dia. Primeiro ouço o Rui Reininho a cantar (diz que sim, ah ah): «Vamos todos parir, se o esperma permitir». A minha mente obviamente super puritana por momentos fica indignada. Não sei se me ria, se faça desta frase um modo de vida.
A seguir entram os Buraka Som Sistema, com a fabulosa Deize Tigrona, nome que me traz à memória belos pornos dos anos 90. Mas não é só pelo nome...
«Eu vim lá do Brasil
P'ra fazer show na Europa
Morta de saudade
Na cabeça só piroca».

A próxima música dos Buraka parece que vai incluir sons gravados em estúdios de filmes porno, e vai ser interactivo, incluindo um DVD da Deize Tigrona a abanar a peida no Coachella.

terça-feira, abril 14, 2009

Será que...

...ainda alguém tem paciência para o Lost? Ou muito me engano ou a sexta temporada será passada em Marte, a ilha é na verdade a Ilha da Caras, e o projecto Dharma pertence na verdade à ANF.

domingo, abril 12, 2009

Pandoras e Pandeiros

Mulheres de todo o mundo: já têm a vossa Pandora? Não sabem o que é a Pandora?
A Pandora é uma pulseira. Sim, isso mesmo. Uma pulseira.
Mas é uma pulseira diferente. Para cada acontecimento especial de sua vida, cada mulher compra um berloque que anexa à sua Pandora, sendo este um símbolo extremamente profundo que perdurará para toda a vida.
Nasceu-lhe um filho? Compre um berloque em forma de menino. O seu namorado meteu-lhe os patins? Compre uns chifres. O seu namorado meteu-lhe os patins outra vez? Compre uma figurinha de uma faca bem afiada.

Hoje em dia quando conheço alguém do sexo feminino institivamente olho-lhe para o pulso: se não tiver Pandora dirijo-lhe a palavra. Se vir um monte de berloques a pender-lhe do pulso, cuspo-lhe na cara.

terça-feira, abril 07, 2009

3

Neste momento o Xarope deixa de comer papas sem glutén e passa a poder comer pedaços de fruta esmagada e peixinho cozido sem espinhas. Não obstante, continua a usar fraldas Dodot e precisa de alguém que lhe limpe o rabo. Para isso acho que posso sempre contar com vocês, fiéis leitores do Blog.
A 3 de Abril, o Xarope fez três anos!
Obrigado a todos!

segunda-feira, abril 06, 2009

Tórero!!

Há uns anos atrás, enganado por promessas vãs de gajas boas e álcool gratuito (ou gajas gratuitas e álcool bom, não me lembro), dei por mim num concerto de Mata Ratos. Conheci temas intemporais como «A minha sogra é um boi», e o concerto acabou em tom festivo-religioso com uma versão punk de «Põe tua mão na mão do meu senhor» do padre Borga. Se o Borga ouvisse isto, uma multidão de gente sebosa a entoar hinos católicos iria concerteza sentir-se orgulhoso, e morrer um pouco por dentro.


Ontem, depois de um jantar num sítio de classe em que tive de entrar numa conga de gente a entoar «Apita o comboio» cantado por um guapo senhor chamado João Belo com duas bailarinas semi despidas e com pouco mais de doze anos (mas que fumavam que nem umas vacas), decidimos acabar a noite num bar de salsa.
Minha gente, deve haver pessoas que passam os dias todos da semana a ensaiar a dança. Eu tentei uns passos epilépticos e depois tive de ir fumar um cigarro. A sala de fumadores ficava algures no fundo da sala, pelo que tive de atravessar todo o salão de dança para lá chegar. Demorei algumas 2 horas. Tive de me desviar de pelo menos 50 gajos que levantavam os seus pares em espargata pelos braços. Levei com um cotovelo no focinho. Fui calcado e quase que me convenceram a entrar noutra conga, desta vez para dançar o «Tórero».

Nunca mais na minha vida me deixo ser enganado.

Dodot

Finalmente o problema das minhas assaduras de rabo acabou. Não mais tenho de andar envergonhado com uma bisnaga de halibut no carro. Chega de andar com as pernas abertas e selo na cueca.
Descobri que já existe um papel higiénico com loção para assaduras. Na caixa exibe um homem contente, sorriso aberto. Podia ser eu.