Ah noite de Natal...Família toda junta, bacalhau na mesa, presentes na árvore...Esperem, presentes na árvore?
(Flashback, 5 dias antes...)
Robene e irmã na Moviflor. Depois de escolher uma estante e uma mesa, presentes que obviamente não cabem debaixo da árvore de Natal, os dois manos encetam a difícil tarefa de encontrar algum funcionário na Moviflor. Ao longe avistamos uma farda verde. Corremos os dois para o funcionário.
Robene (sem fôlego): Eu...quero...aquela...estante....
Funcionária Moviflor: Não é comigo.
E vai-se embora.
3 horas depois conseguimos avistar outro funcionário. Preparo as matracas para o imobilizar, não vá o sacana fugir.
Robene: EU QUERO UMA ESTANTE!!!
Funcionário (ar de tédio): Sim, pois...(olha para as unhas)...Vamos ali fazer a nota de encomenda.
Robene: Há outras cores além de preto?
Funcionário (rebolando os olhos): Há em Wengue.
Robene: Que raio de cor é essa?
Funcionário (visivelmente enfurecido pela minha ignorância): É PRETO. COM CASTANHO!
Robene (borrando as calças): Pronto, pronto, desculpe.
Funcionário: A entrega será dia 31.
Robene: Pode ser de manhã?
Funcionário: Ai isso eu não sei, não é? Podem acontecer imprevistos!(sorrisinho)
Robene (claramente entendendo a ameaça de morte): Pronto, não faz mal! Deixe lá. Eu quero é ir-me embora daqui!...Olhe já agora aqueles tapetes...
Funcionário: Tapetes não é comigo. Tem de procurar o meu colega.
Procurar colega? O caralho! Fui-me mas é embora, e só sorrisos para o funcionário, não vá a minha estante ser entregue pelo Freddy Krueger.
sábado, dezembro 26, 2009
segunda-feira, dezembro 21, 2009
Fan fan fan fan fan fan fan
Fui já carregar o telemóvel.
Hoje a gaja dos Ídolos vai cantar Psycho Killer dos Talking Heads.
Estou apaixonado.
Hoje a gaja dos Ídolos vai cantar Psycho Killer dos Talking Heads.
Estou apaixonado.
sábado, dezembro 19, 2009
Mon Chéri para todos
As compras de Natal são sempre uma chatice.
Compra-se para mãe, para o pai, para a irmã. E para a prima? E os avós? E a prostituta brasileira por quem me afeiçoei?
Estes pertencem ao grupo de pessoas de quem até gostamos, mas na verdade não nos apetece muito gastar dinheiro a comprar prendinhas de Natal. E chega a solução óbvia: comprar Mon Chéri.
Nunca conheci ninguém em toda a minha vida que gostasse de Mon Chéri. No entanto parece ser um sucesso de vendas. É mais barato que todos os outros chocolates e tem um nome francês, pelo que parece que até estamos a oferecer a «haute couture» do chocolate. Na verdade estamos a dar algo que no ano seguinte será reciclado e oferecido novamente a alguém, muito provavelmente a pessoa que o ofereceu em primeiro lugar.
Oferecer Mon Chéri é como quem diz:«Lembrei-me de ti. Eras o último da lista.»
Por favor amigos, este ano ofereçam-me maços de Camel. O preço é o mesmo, e vou realmente gostar.
Compra-se para mãe, para o pai, para a irmã. E para a prima? E os avós? E a prostituta brasileira por quem me afeiçoei?
Estes pertencem ao grupo de pessoas de quem até gostamos, mas na verdade não nos apetece muito gastar dinheiro a comprar prendinhas de Natal. E chega a solução óbvia: comprar Mon Chéri.
Nunca conheci ninguém em toda a minha vida que gostasse de Mon Chéri. No entanto parece ser um sucesso de vendas. É mais barato que todos os outros chocolates e tem um nome francês, pelo que parece que até estamos a oferecer a «haute couture» do chocolate. Na verdade estamos a dar algo que no ano seguinte será reciclado e oferecido novamente a alguém, muito provavelmente a pessoa que o ofereceu em primeiro lugar.
Oferecer Mon Chéri é como quem diz:«Lembrei-me de ti. Eras o último da lista.»
Por favor amigos, este ano ofereçam-me maços de Camel. O preço é o mesmo, e vou realmente gostar.
segunda-feira, dezembro 14, 2009
Ainda por cima é gira...
Foi difícil. Nunca o tinha feito. Os dedos empenaram e não queriam mexer. Estava muito nervoso. Não queria que ninguém visse. Fi-lo às escondidas, com medo de ser ridicularizado.
Mas foda-se, uma gaja a cantar o Feeling Good da Nina Simone-versão-Muse nos Ídolos merece o meu voto.
Mas foda-se, uma gaja a cantar o Feeling Good da Nina Simone-versão-Muse nos Ídolos merece o meu voto.
E já agora, Editors foi fixolas
Lembram-se da minha pequena aventura o ano passado a tentar sair de Lisboa depois de um concerto?
Este ano foi preciso ligar a uma amiga para me ir buscar e indicar o caminho do Campo Pequeno. E à saída, tentando encontrar a A1, acabámos em Cascais.
E não, não estava sozinho.
Se dependesse do L., estávamos em Gibraltar agora.
Este ano foi preciso ligar a uma amiga para me ir buscar e indicar o caminho do Campo Pequeno. E à saída, tentando encontrar a A1, acabámos em Cascais.
E não, não estava sozinho.
Se dependesse do L., estávamos em Gibraltar agora.
sexta-feira, dezembro 04, 2009
É Natal!
Iuminações de Natal ranhosas. Gente a mais nos shoppings. Jingle Bells em todo o lado. Dinheiro atirado fora a comprar perfumes que ninguém usa. Crianças a berrarem por Playstations e Wiis e Game Boys. Subsídios de Natal que se desvanecem. Anúncios a toda a hora na TV. Toneladas de chocolates e doces fritos. Missão Sorriso, a Leopoldina e a Popota que até dança Buraka Som Sistema. Jantares de Natal e amigos invísiveis. Prendas até 5 euros. Montes de cuecas e meias novas.
Bem vindos à época Natalícia.
Bem vindos à época Natalícia.
quinta-feira, dezembro 03, 2009
The resistance
Fui ver Muse no Domingo. Não, não tinha bilhete, mas a queridíssima S., predadora sexual e ocasionalmente hospedeira de bordo arranjou-me um.
Lá fomos nós, cantando alegremente músicas de Muse pelo caminho (dos dois primeiros álbuns claro, que somos gente velha).
Apesar da S. viver na Bélgique, país super tecnológico, deparámo-nos com algumas dificuldades no concerto.
Os nosso bilhetes eram Balcão 1. Sentámo-nos no Balcão 2, seguramente a 7 quilómetros do palco.
Puxámos das lunettes, e não demos parte de fraco pelo nosso erro de gente de aldeia.
Os nossos vizinhos de balcão tentaram por diversas vezes meter conversa connosco, mas falavam uma língua estranha: português de Lisboa.
Vizinha: O meu smoothie está a incomodar-vos?
S.: O quê?
Robene: O teu quê?
Vizinha: O meu smorfe está a incomodar?
S.: Não...acho que não...o que quer que isso seja, não me está a incomodar.
Resta também dizer que em todos os balcões as pessoas estavam de pé aos pulos, excepto no nosso. Bem que queria levantar a peida e abaná-la ao som do Plugin Baby, mas com muito medo de parecer um camponês das plantações de batata decidi manter um ar atento, fumar um cigarro, a fazer de conta que estava a apreciar deveras todo o espectáculo visual, que com a minha miopia se resumiu a umas cores desfocadas lá ao fundo.
Também não ajudou o facto de ter enfardado um Big Mac em dois segundos e lá por alturas de metade do concerto me ter dado uma crise de gases fodida que quase me impediu de mexer.
Sim, em Editors vou estar na plateia.
Lá fomos nós, cantando alegremente músicas de Muse pelo caminho (dos dois primeiros álbuns claro, que somos gente velha).
Apesar da S. viver na Bélgique, país super tecnológico, deparámo-nos com algumas dificuldades no concerto.
Os nosso bilhetes eram Balcão 1. Sentámo-nos no Balcão 2, seguramente a 7 quilómetros do palco.
Puxámos das lunettes, e não demos parte de fraco pelo nosso erro de gente de aldeia.
Os nossos vizinhos de balcão tentaram por diversas vezes meter conversa connosco, mas falavam uma língua estranha: português de Lisboa.
Vizinha: O meu smoothie está a incomodar-vos?
S.: O quê?
Robene: O teu quê?
Vizinha: O meu smorfe está a incomodar?
S.: Não...acho que não...o que quer que isso seja, não me está a incomodar.
Resta também dizer que em todos os balcões as pessoas estavam de pé aos pulos, excepto no nosso. Bem que queria levantar a peida e abaná-la ao som do Plugin Baby, mas com muito medo de parecer um camponês das plantações de batata decidi manter um ar atento, fumar um cigarro, a fazer de conta que estava a apreciar deveras todo o espectáculo visual, que com a minha miopia se resumiu a umas cores desfocadas lá ao fundo.
Também não ajudou o facto de ter enfardado um Big Mac em dois segundos e lá por alturas de metade do concerto me ter dado uma crise de gases fodida que quase me impediu de mexer.
Sim, em Editors vou estar na plateia.
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