sexta-feira, maio 25, 2007

Quem vê caras...

Viver durante 6 anos a partilhar casa sempre foi, para mim, tarefa fácil. Principalmente porque sempre tive a sorte de partilhar casa com pessoas 5 estrelas. Até que no ano passado o Gala, pedra basilar cá do T3 dos Olivais, acabou o curso e eu e o Milton tivemos de procurar nova pessoa para partilhar casa.
Fizemos uns anúncios catitas e andámos a espalhá-los pelas Faculdades e cafés.
Apareceu de tudo, desde pessoas já a trabalhar que achámos muito cotas (a ironia das coisas, agora sou eu o cota), a caloiros com os pais (sendo que os pais tentaram investigar toda a minha vida com perguntas que tentaram que fossem desinteressadas), a um gajo que plantava a sua própria marijuana e que mal entrou no quarto para alugar disse «Que fixe, este quarto tem uma luz altamente para as minhas plantinhas».
Tanto escolhemos que finalmente nos decidimos pelo (nome começado por B e acabado em runo).
O B(runo) parecia um gajo altamente. Mas só no dia em que veio ver o apartamento.
Nunca saía do seu quarto, nunca limpou a casa de banho, ouvia Melanie C em altos berros (mas a versão remix entenda-se), só falava de tunning, motas e kick-boxing e foi-se embora passados 3 meses sem pagar as contas. Uma vez comprámos um frango de churrasco e ele comeu as pernas e deixou-me o peito. «Ah, eu pensava que toda a gente preferia o peito», disse ele. Falei com ele para aí 4 vezes, durante o tempo em que esteve cá por casa.
Depois veio cá para casa o Caio. Um brasileiro altamente com quem nos demos lindamente. Agora o Caio vai-se embora, volta para o Brasil.

Desta vez não vamos escolher, vai ser mesmo o primeiro que aparecer.

4 comentários:

Anónimo disse...

Ena, ena, tanta nostalgia! :)
Pois eu sugiro q façam um inquerito standard e as pessoas têm de o enviar antes de visitar o apartamento. Assim já ñ se vêem as caras primeiro... ;)

Anónimo disse...

Caro Rubino,

Para quê indagares a minha identidade? Sou teu colega do 6.º ano da FFUC e basta!

Já que falamos de colegas de casa e vizinhança, lembrei-me de partilhar algo que me anda a irritar solenemente na minha recém-chegada vizinha do andar de cima. Parece que a rapariga gosta de se masturbar nos banhos de imersão, logo pela manhã... imagina o espectáculo audio diário (sim, diário!!) a que eu tenho de assistir...

Tendo em conta que eu conheço a pobre azeiteira, asseguro-te que só arranja um namorado cego ou algum diabrete que até as meretrizes rejeitam. Como tal, tamanha lambisgóia satisfaz os prazeres da carne na banhoca diária, com o chuveiro continuamente a bombear (presumo que apontado às partes baixas).

Desta feita recomendo a todas as viciadas em orgasmos no banho que passem a fruir a seco do prazenteiro entretém. Entre o ir e o vir é um desperdício de água, bem escasso, é sabido, que é aconselhável economizar. De ora em diante, as water victims ouçam gravação da água corrente, encham um alguidar e limitem-se ao lava-pés.

O que um gajo tem de aturar, heim Rubino?? Um abraço p ti e beijinho à Ritinha.

Garcia Rocha

Anónimo disse...

Oh Rubino, tu que és um gajo que é farmacêutico por engano (o teu sonho é ser jornalista), tens acompanhado as notícias das eleições na Bélgica?

É que a Tania Derveaux, candidata às eleições belgas, prometeu, na sua homepage, fazer uma felação aos primeiros 40.000 cidadãos que se inscreverem no site, em resposta às promessas de 400.000 postos de trabalho feitas por outros candidatos.

Até aqui, nada de muito especial Rubino. Já vi prometer coisas mais estapafúrdias (tipo, baixar os impostos)...

O que me prendeu a atenção foram as contas da candidata: diz que precisará de cerca de 500 dias, à razão de 80 broches por dia. Se supusermos que empregará 8 horas líquidas (isto é, fora os intervalos para comer, beber, gargarejar, bochechar) na função, resulta que tenciona fazer 10 broches por hora. Ora, um broche de 6 minutos não é digno desse nome: é um projecto, uma amostra de broche, enfim, um preliminar dos preliminares. Bem sei que são belgas, mas mesmo assim...

Então a minha ideia era lançar um vasto movimento internacional de apoio à candidata, que propiciasse as condições necessárias para estender a duração média do broche até aos 10 minutos, sem que ela tivesse de preocupar-se com as despesas e os lucros cessantes. Arranjar um patrocinador (p. ex., uma firma de preservativos, que podia estender uma larga faixa branca com letras pretas nos locais, a dizer "O broche ao natural causa cancro da garganta"), empresas de catering (a que serve a TAP seria muito apropriada; já vejo o slogan: "A comida não vale um broche!"), congregar especialistas de renome na imprensa e na própria blogosfera para acompanhar diariamente a candidata, enfim, uma infraestrutura poderosa, capaz de dar a dignidade desejável à generosa campanha.

Pensei chamar a este movimento BSS (Broches Sem Stress). Aceitam-se adesões. Tu podes ser o subscritor n.º 1, heim Rubino?

Abraço,

GR

(já não escrevo mais no blog nos próximos dias, descansa!)

Robene disse...

GR,
bela vizinhança, estou a ver...
E sim, Eu quero ser o subscritor número 1 da Tania derveaux!

Saudações do Robene