sábado, maio 12, 2007

Ó mãe...

Há 5 anos atrás, Queima 2002, dia do cortejo:

Eu: Mãe, olha perdi o telemóvel. Empurraram-me e ele deve ter caído sem eu reparar.

Mãe: O quê? Já estavas era todo bebâdo.Não tens responsabilidade nenhuma. Esta juventude bebe sem noção nenhuma das consequências. Eu avisei-te, mas és sempre a mesma coisa.

Eu: Ó mãe, eu nem sequer bebi nada. Foi...foi...um bêbado qualquer que me empurrou, eu não tive culpa nenhuma. Estas coisas acontecem. Eu é que tenho azar. Tinha de me aconetecer logo a mim! (Olhos de bambi perdido na floresta)


Hoje, depois dos azares da queima deste ano:

Eu: Olha mãe, parti os óculos e o queixo. Eu não tive culpa fui empurr...

Mãe: Pois já sei, um bêbado qualquer empurrou-te. Tu nem tinhas bebido nem nada, não é?


A minha mãe conhece-me mesmo bem.

3 comentários:

micose_ou_mifrita disse...

Vá lá Robene, ela ainda pensa que tu para além de água só bebes café (esporadicamente), e que o fumo de tabaco te incomoda profundamente por seres asmático... yeahhhh, sure.. you wish..

É por isso que eu nem tento mentir á minha. Quanto muito omito.. e...e...

Elas têm um poder qualquer, extrasensorial, que lhes permite saber se o que dizemos é verdade ou não. Cientificamente provado.

E já que se fala de mães, a minha hoje faz anos. 50. MEIO SÉCULO...
E eu adoro-A.

(declaração pública de profundo reconhecimento e admiração, motivada por sentimentos de culpa por ausência forçada)

Robene disse...

Parabéns à Dona Alice! Nunca mais me esqueci daquela coisa de açorda que nos fez quando fomos a Castelo Branco!

Susa disse...

eheh se fosses gaja isso nao acontecia eheh
a minha mae nao quer que eu beba um copito de champagne porque posso ficar bebada looool