O G. e a J., ilustres amigos aqui do Robene, convidam-me para jantar no outro dia. Nunca digo que não a uma refeição grátis, especialmente se for a J. a cozinhar. Chego a fazer dois dias de jejum só para apreciar aqueles pratos da J. nas minhas papilas gustativas virgens.
No final de um faustoso jantar de costeletas com molho de nuivelle-cuisine apaneleirado, mas absolutamente delicioso, o G. dá-me um cartão.
Na parte da frente tem uma imagem de Jesus Cristo a saltar de pára-quedas com uma pessoa. E diz: «Beatos como somos já temos páraquedas para o Grande Salto.»
E eu penso que mais uma vez, o G. e a J. me vão tentar evangelizar e que de certeza o molho estava cheio de xanax e rohypnol e que possivelmente era hoje que ia ter de aceitar Jesus Cristo no meu coração à bruta (eu bem sei que o G. foi campeão de judo quando ainda tinha cabelo.)
Mas virei o cartão...E dizia: «Agora falta-nos os sobresselente. Aceitas ser nosso padrinho?»
Não sou um gajo de emoções fáceis. A última vez que me emocionei à séria foi quando esfreguei o rabo do cão na almofada do meu ex-cunhado depois de ele se ter divorciado da minha irmã.
Mas confesso que quase me saltou uma lágrima marota do canto do olho.
Estou já a organizar aquilo é mais importante num casamento: a despedida de solteiro. Para os interessados em mandar umas dicas há um grupo no facebook, o Debroche, e aviso já que o G. sempre gostou de asiáticas em trajes colegiais (coisa que não está a ser muito fácil de encontrar em Coimbra, por isso aceitam-se sugestões).
sexta-feira, maio 25, 2012
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4 comentários:
Ena, ena!!! dois posts duma vez!!! Agora é só manter o ritmo.
Carla
"aceitar Jesus Cristo no meu coração à bruta" :D Ri-me à gargalhada. Parabéns! :'-)
já te sentiamos a falta.
https://www.facebook.com/photo.php?fbid=394304430620118&set=a.179933468723883.62811.128389310544966&type=1
Ouvi dizer que o submundo vai reabrir.
É contactar a gerência e agendar o cosplay.
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