Não consigo perceber como é que a organização dos Óscares quer cativar público mais jovem... Ontem foi a cerimónia mais fastidiosa a que assisti a toda a minha vida. O Billy Crystal meteu botox em todos os pontos da cara, o Tom Cruise idem idem aspas aspas, e só me ri quando um dos gajos do Circo du Soleil (ou cirque du soleil, eu sei lá!) caiu de cú em cima de outro. E acho injusto a perna da Angelina Jolie não ter ganho o Óscar de melhor actriz. Mas pronto, segue-se a minha apreciação super fiel de todos os nomeados a melhor filme:
O artista: Adormeci a vinte minutos do fim. Eles cantam e dançam, mas como é mudo só conseguia ouvir-me a mim próprio a mastigar pipocas. Parece que havia um cão pelo meio, que merecia mais o Óscar que o Jean Dujardin, que já agora tinha dinheiro suficiente para alinhar a cremalheira.
Os descendentes: Adormeci 5 minutos depois do genérico. Esperem aquilo tinha genérico? George Clooney, a mulher mete-lhe os cornos e fica em coma. Agora vamos fazer uma história de duas horas sobre o nada.
War Horse: Há um cavalo, há umas guerras, há mais cavalos. Poderia ser um porno, mas é só chato que fode.
Extremamente alto, incrivelmente perto:...e absolutamente chato se me permitem.
As serviçais: Há umas pretas oprimidas e alguém come uma tarte com merda. As mamas da Jessica Chastain valem pelo resto do filme.
A árvore da vida: A árvore da vida merece um post só para si. É o pior filme que vi na minha vida. Temos close ups das caras dos actores, há dinossauros no meio de uma história de família que se resume ao Brad Pitt a dar umas lambiostinas aos filhos. No final toda a gente aparece na praia, e há um campo de girassóis que é filmado durante meia hora. Parece estranho? É capaz, mas isto foi só o que apanhei nos intervalos de jogar angry birds no telemóvel.
Meia noite em Paris: Tem o Owen Wilson, o pior actor da história do cinema. Podia ser um bom filme. Mas tem o Owen Wilson.
Hugo: Não vi. Não quero ver. Não me parece que o veja.
Moneyball: É um filme sobre basebol. Perto disto, um filme sobre o cultivo de batatas na Jamaica parece-me mais interessante.
E o Drive, ficou-se por uma nomeação...
terça-feira, fevereiro 28, 2012
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8 comentários:
Foda-se. Plagiaste o meu pensamento.
Mas o Cavalo de Guerra é fofinho. É a Lassie em formato cavalinho e aqui dá-se o caso de o cavalo ser melhor actor que o dono.
Ah e não vejas o Hugo.
Ora aí está um sucinto mas fiel resumo. E sim, a cerimónia conseguiu bater recordes de tédio
wd
Acho que devias ver o Hugo. Nem que seja pelo nome.
Árvore da Vida: não podia concordar mais contigo. vi o filme aos saltinhos. via 5min andava para a frente 15, via outros 5 e saltava mais 15.
e q eles nem falam. -.-
Sem dúvida, não dá para perceber a maior parte das nomeações... concordo contigo na maior parte dos comentários, pelo menos do que vi.
O Tree of Life é incrivelmente chato e, tirando a mensagem católica clara, não se vê grande coerência na história...
Nos descendentes tiraste-me as palavras da boca!
O Artista e War Horse ainda não vi mas não tenho vontade nenhuma, especialmente depois dos teus comentários...
Vá, o Midnight in Paris até gostei, é "engraçado", mas nada que mereça uma nomeação a óscar de melhor filme...
... mas Robene, não gostaste do Extremely Loud, Incredible Close? Adorei o filme, ri e chorei como boa lamechas... tinha grandes expectativas (visto que é do mesmo realizador de "As Horas" e "O Leitor") mas realmente tenho lido críticas muito negativas, não só a tua...
Já agora, bom regresso ao blog, estava a ver que não :)
ps- para além do Drive, um grande (nomeado) esquecido foi o "Idles of March", também com Ryan Gosling. Recomendado.
um oscar pelo teu regresso.
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