Encontrei finalmente algo para me tirar da minha espiral decadente de álcool, tabaco e bingo às segundas, quartas e sextas.
Chama-se Póquer.
O Póquer na verdade não é só um jogo de cartas. É todo um ritual de male bounding.
Em que outra situação se veriam homens adultos a chorarem baba e ranho de desespero, depois de eu ter feito um full house e açambarcado com 25 fichas? Possivelmente só na véspera dos respectivos casamentos.
E depois há toda uma psicologia complicadíssima, em interpretar expressões faciais e movimento corporal.
Por exemplo, cada vez que o L. tem um par de mão, manda um peidinho. Se for um par baixo, é uma bufinha imperceptível, se for um par alto, muitas vezes acaba com um selo na cueca. Por isso é que o L. nunca ganha muitas vezes.
Eu por mim quarta feira tenho cá a namorada do A. a limpar-me a casa de banho. É que um flush vence um trio, meu caro.
terça-feira, julho 15, 2008
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3 comentários:
que sexista da tua parte! male bounding? mas eu também gosto de jogar poquer!... só não posso fazê-lo muitas vezes seguidas, porque está provado que tenho um problema com o jogo (qualquer que seja o jogo...)
Conforme discutido no local, a P. não limpa coisíssima nenhuma. Um trio meu vence, segura e incontestavelmente, um straight flush teu. :p
Boa pah (e reparem nesta expressão tão "male bounding").
Finalmente a jogar um jogo a sério. Um jogo de coragem, astúcia..e muita inteligencia.
Mas olha que se pode tornar um vício. Um vício que tolero e o único que aprovo. Ou não tivesse sido eu (mais ou menos indirectamente) a levar-te para este caminho sem retorno.
Vamos trilhá-lo como vencedores, pah!!!
Ass: jogador não identificado e já quase sem vida social
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