segunda-feira, abril 30, 2007

Quem disse que os shoppings são só para compras?

Não sei porquê, mas quando eu ia passear pelos jardins do fórum aveiro as coisas não eram assim tão animadas...

Amnesiac

Como prometido lá se dirigiu a malta para a Queima de Aveiro. Acordei no dia seguinte sem grande recordação da noite anterior. Não me parece que tivesse sido grande coisa.
Informam-me então que andei a dançar samba, aos saltos por todo o lado, com imensas conversas filosofo-copofónicas e com desaparecimentos súbitos em que ninguém sabe por onde andei.
Não é que me lembre, mas todas as pessoas com quem estive asseguram-me que me diverti imenso.

sexta-feira, abril 27, 2007

Ponho, não ponho?

Tenho andando a pensar...Será que vale a pena referir no meu currículo a existência deste blog? Se calhar até tinha uns pontinhos extra por escrita criativa.

A arma secreta

Conseguir fazer a minha horinha diária de natação é, desde inícios de Abril, praticamente impossível. Chega o cheirinho a calor e hordes de pessoas pensam que, dando duas braçaditas, se vão ver livres dos pneus dignos do boneco da Michellin. Assim a piscina enche-se de velhos, gordos e ocasionalmente umas gajas rastafaris, daquelas que não fazem a sovaqueira como modo de fazer ver aos outros quão alternativas são.
O problema é que esta gente toda decide ir para a minha pista e estrategicamente colocar-se à minha frente ocupando todo o espaço, impedindo-me a mim de nadar o que quer que seja.

Ora, esta coisa de já se nadar há uns anos tem os seus benefícios e inconvenientes. Por um lado tenho um corpo de deus grego, daqueles que fazem as mulheres gritarem histericamente 'Quero ter os teus filhos'. Por outro lado tenho também uma micose gigante nos pés, mas uma coisa tão nojenta que ao lado dela, a cara do Freddy Krueger dava para anúncios de cremes hidratantes.
O meu esquema agora é muito simples: quando um daqueles trambolhos se prepara para começar a nadar na minha pista, eu ostensivamente levanto o pé, de modo a que a minha micose-gigante-nauseante fique bem no campo de visão dos ditos cujos. A seguir começo a tentar espremer as bolhas da micose, de preferência de modo a que algum daquele líquido viscoso amarelo lhes salte para cima.

A coisa resulta. Há já 3 semanas que tenho uma pista só para mim.

quarta-feira, abril 25, 2007

A cagada

A ocasião é preparada com pompa e circunstância. Faço um café, tiro um cigarro, levo o laptop, um livro e invariavelmente o leitor de mp3. Pensarão que me preparo para ir de férias, mas não. Vou é cagar. Para mim cagar é um ritual que demora sempre pelo menos meia hora. Sou incapaz de ser como aquelas pessoas que cagam em 2 minutos. Para mim, cagar é um momento de relaxe, sem ninguém a chatear-me ou o gritar por mim. Infelizmente para mim, cagar é também imperativo. Quando chega a vontade súbita tenho de cagar...Esteja onde estiver. Infelizmente as vontades súbitas dão invariavelmente em sítios em que:
a)Não há casa de banho;
b)A casa de banho parece ter sido usado por estudantes que foram de viagem de finalistas a Lloret (vomitada, borrada nas paredes, com preservativos a entupirem a sanita e com gajas a gritarem que foram violadas só para chamarem a atenção).

Decidi portanto, para deleite de todos, partilhar as minhas melhores histórias de borras súbitas, tema que sei interessa sobremaneira a todos os leitores do meu blog:

Cagada #1, Sudoeste 2003: Acordo de rompante. Sinto o Sr. Castanho a bater desesperadamente á porta. Grito para o Luís 'VOU CAGAR' e começo a correr qual Obikwelu atrás da banana. Vôo por cima das tendas, derrubando rastafaris malcheirosos e camping gaz com trinta anos. E é então que me lembro 'Merda, esqueci-me do papel higiénico'. Volto para trás, desta vez com uma mão tentando apertar as nádegas. Quem me vê deve pensar que fui enrabado: correndo, gritando para me saírem da frente e agarrando o rabo com as mãos. Foi uma cagada monumenal, devo acrescentar.

Cagada #2, Sudoeste 2004: Antes de iniciarmos a viagem em direcção ao Alentejo, eu e o Gala decidimos ir comprar qualquer coisa ao hiper mais próximo. Ele decide-se por umas frutas e um leitinho. Eu decido-me por duas caixas de muffins e três coca-colas. Enfardo os muffins à velocidade da luz. No dia a seguir vamos buscar uns amigos à estação de comboios. Mal chego à estação dá-me a vontade súbita. Grito para o Gala 'VOU CAGAR' e corro para a casa de banho. A casa de banho é uma turca, daquelas em que só existe um buraco no chão. 'Fabuloso' penso eu. Baixo os calções e os boxers e tento cagar. Pareço um contorcionista do circo Chen, de cócoras e fazendo força suficiente para conseguir largar o cagalhão, mas não para me cagar ruidosamente (saí de lá com uns abdominais do caralho). Decido que assim não resulta e tiro mesmo as calças e os boxers, ficando quase em pelota na casa de banho da estação da Funcheira. Ponho-me mais uma vez de cócoras, fazendo pontaria ao buraco. Faço força mas não sai nada. Eu sei que ele está lá! Faço ainda mais força. Por momentos penso que me vai sair do cú o diploma do Sócrates. Mas o que sai é um enorme e roliço cagalhão que por sinal não acerta no buraco. Acho que saí de lá com menos dois quilos.

Cagada #3, Malásia 2005: Uma pessoa vai de férias e pelo menos para mim é essencial saber uma coisa: ´Há casa de banho? Onde está? É limpa? Na Malásia deixem-me que vos diga, as casas de banho são do tipo turcas (embora no hotel fossem do tipo inglês. Quem diria que haviam tantos tipos de WC's?). Estou a passear calmamente pelo centro comercial das Petronas quando me dá a vontade súbita. Grito para a minha irmã 'VOU CAGAR' e corro para a casa de banho. Estas turcas são no entanto diferentes das que conheço. Têm um chuveiro e três conchas. Leram bem, têm três conchas. Até hoje acordo à noite inquietado a pensar para que servirão as três conchas. Decoração? Limpeza extra?
De qualquer modo não me chego nem perto das ditas conchas. Começo a operação cagada. Estas turcas são mais cómodas, e muito mais limpas. Tenho até uma espécie de momento Zen, cagando alegremente ao ritmo da música de centro comercial que passa na casa de banho. Apercebo-me então que não tenho papel. Ora vejamos: se estivesse em Portugal, gritava por socorro para as pessoas que eventualmente estivessem cá fora. Mas eu estou na Malásia. Felizmente encontro um mini-lenço-meio-ranhoso no meu bolso de trás que habilmente serve para o que quero. Saio ainda a pensar na merda das conchas.

No próximo post questões importantes relativamente às cagadas: Como fugir com o cu aos salpicos e maneiras de disfarçar o cheiro de diarreias explosivas.

(PS: Será que foi desta que bati no fundo?)

segunda-feira, abril 23, 2007

Queima Season is now open

Sexta à noite em Coimbra. Depois de uma janta no restaurante que já começa a ser do costume, lá nos vimos a braços com a decisão habitual: e agora, ir para onde? Depois de apreciarmos as imensas ofertas que Coimbra tem para saídas à noite (como a kizombada no Vynil, os martelos na Via, e o clube-dos-Palops na associação) decidimos por ir para a Figueira, inaugurar a época oficial de queimas!
Sim, é verdade, lá rumamos até à Figueira para o primeiro dia de Queima da semana académica da dita cidade.
Chegámos e dirigimo-nos à bilheteira. Um gajo com mais de dois metros (sem exagero) estava à nossa frente. O freak-show tinha começado.
Na bilheteira o rapaz que nos vendeu o bilhete ainda disse ‘Ah, são de Coimbra…Estão perdidos?’. Creio que o rapaz queria dizer entrelinhas ‘Fujam, Fujam, salvem-se enquanto podem!’.
Entrámos e apreciámos as pessoas. Todas as 20 pessoas (incluindo pessoal da organização).
A actuar estavam os Heróis do Bar. Não, não são os heróis do mar. São mesmo os heróis do Bar, uma banda de tributo. Agora perguntam, uma banda de tributo a quem? O cérebro comum pensará que é de tributo aos heróis do mar, mas não. É mesmo aos UHF. Tocaram hits de todos nós conhecidos como ‘Na tua cama’ ou ‘O Jorge Morreu’. A certa altura, o vocalista, vendo que não tinha ninguém a vê-lo actuar grita ‘Vocês parecem um bando de morcegos velhos’. Nós enfardámos mais umas cervejas.
Para a semana vamos à de Aveiro.

Pulpfashion is back!

Este fim de semana apanhei a Mia por Aveiro. Amarrei-a a uma cadeira, espetei-lhe ferros quentes no rabo, obriguei-a a ver o DVD inteiro do Toni Carreira ao vivo no Coliseu, e fi-la ler passagens do Equador do Miguel Sousa Tavares (sempre achei que a música do Tóni complementa a escrita do Miguel).

Resultado? O Pulpfashion está de volta!

segunda-feira, abril 09, 2007

UC e as 7 maravilhas de Portugal

Eu por mim já deu o meu voto para a Universidade de Coimbra. Sempre posso dizer que já mijei em cima de uma das sete maravilhas de Portugal. Sugiro também que a Universidade de Coimbra seja proposta para a eleição das 7 maravilhas do mundo mais vomitadas e as 7 maravilhas do mundo com mais bêbados histéricos.

sexta-feira, abril 06, 2007

Coming out

Durante muito tempo este foi um segredo que guardei comigo. Mas agora não aguento mais. Não posso continuar a fingir ser o que não sou. Os meus amigos já desconfiavam, eu sei, e eu não posso mais fazer-me passar por algo que não sou, a fingir que gosto quando não gosto. Por isso aqui vai: Eu odeio o David Lynch.

Enquanto toda a gente diz que ver um filme do Lynch é uma experiência brutal de auto conhecimento e compreensão eu acho que os filmes do Lynch são uma experiência de merda. Durante muito tempo eu senti-me um ser inferior, mas agora já chega, tenho de me assumir. Eu não percebi um caralho do 'Mulholand Drive'. Nem do 'Estrada perdida'. Eu adormeci a meio do 'Uma história simples'. Eu acho o 'Elephant Man' um horror. Eu abomino o 'Veludo Azul'.
Sei que a partir de agora serei provavelmente excomungado da sociedade intelectual de cinéfilos, mas estava na altura do meu coming out.

Mentes retorcidas de todo o mundo regozijem-se, vêm aí mais um filme do David Lynch, 'INLAND EMPIRE' (parece que tem de se escrever com maiúsculas, é mais fixe assim).

Segundo Lynch:
«Um filme deve bastar-se a si próprio. É absurdo se um realizador precisa de explicar por palavras o que um filme seu significa (?). As pessoas, às vezes, dizem que têm problemas em perceber um filme, mas eu acho que percebem muito mais do que julgam perceber. Porque todos temos o poder da intuição – temos, realmente, o dom de intuir coisas.»

Tens razão Lynch. Eu tenho intuição. E a minha diz-me que nem tu deves perceber um caralho dos filmes que fazes.

Clube de fãs!


A pedido de milhares de fãs de música da boa, mas mesmo daquela música que se acorda de manhã e se passa o dia todo a cantar, aqui fica a bela Rosinha. Não lhe dou mais de uns dias para conquistar a cena musical e encher o ouvido dos portugueses com estas melodias catchy e letras de levantar o pau aos moribundos. A própria capa do álbum da cantora é uma obra de arte. Reparem na racha dos dentes da frente da menina. Digam lá se ela não é a próxima Madonna?
Este é o hit que eu espero que ponha as meninas todas a cantar. Agora só falta vê-la na queima, para as caloiras cantarem o refrão!

(Agradeçam ao Mig, o presidente do clube de fãs da Rosinha)






terça-feira, abril 03, 2007

Push pop

Aposto que o gajo que disse que a Disney é satânica não iria sobreviver a este anúncio televisivo...

segunda-feira, abril 02, 2007

Pide? Qué isso?

Parece que o Salazar ganhou a votação do maior português de sempre. Não me admiro. Aposto que os apoiantes do não no referendo ao aborto, foram-se todos vingar a votar no Salazar.

(Prometo que não me pronuncio mais sobre o referendo ao aborto. Prometo, prometo, prometo...)