sexta-feira, maio 25, 2012

The Godfather

O G. e a J., ilustres amigos aqui do Robene, convidam-me para jantar no outro dia. Nunca digo que não a uma refeição grátis, especialmente se for a J. a cozinhar. Chego a fazer dois dias de jejum só para apreciar aqueles pratos da J. nas minhas papilas gustativas virgens.
No final de um faustoso jantar de costeletas com molho de nuivelle-cuisine apaneleirado, mas absolutamente delicioso, o G. dá-me um cartão.
Na parte da frente tem uma imagem de Jesus Cristo a saltar de pára-quedas com uma pessoa. E diz: «Beatos como somos já temos páraquedas para o Grande Salto.»
E eu penso que mais uma vez, o G. e a J. me vão tentar evangelizar e que de certeza o molho estava cheio de xanax e rohypnol e que possivelmente era hoje que ia ter de aceitar Jesus Cristo no meu coração à bruta (eu bem sei que o G. foi campeão de judo quando ainda tinha cabelo.)
Mas virei o cartão...E dizia: «Agora falta-nos os sobresselente. Aceitas ser nosso padrinho?»

Não sou um gajo de emoções fáceis. A última vez que me emocionei à séria foi quando esfreguei o rabo do cão na almofada do meu ex-cunhado depois de ele se ter divorciado da minha irmã.
Mas confesso que quase me saltou uma lágrima marota do canto do olho.
Estou já a organizar aquilo é mais importante num casamento: a despedida de solteiro. Para os interessados em mandar umas dicas há um grupo no facebook, o Debroche, e aviso já que o G. sempre gostou de asiáticas em trajes colegiais (coisa que não está a ser muito fácil de encontrar em Coimbra, por isso aceitam-se sugestões).

Apanhado

Muita coisa aconteceu desde que eu aqui mandei as minhas últimas postas de pescada. A saber:

-A Rita Pereira não mostrou nem mamas nem pachacha na Playboy. No entanto, para dar um vislumbre nas tetas da ilustre bisgarolha basta ir ao youtube e pesquisar por mamas da Rita Pereira nos emmys. Não percebo de que tanto se quixa este pessoal.

- Consegui comprar uma melancia nas promoções do 1 de Maio do Pingo Doce, mas não a cheguei a levar para casa. Tive de usá-la como arma de arremesso contra umas velhas que me estavam a comprar o café todo da Dolce Gusto.

-Assisti a um interessante congresso onde conheci um polaco velhadas que escreveu um livro sobre o facto das doenças mentais serem contagiosas. Aparentemente tem um livro editado, e orgulhoso mostra-me a contracapa, com uma fotografia do próprio a fumar aquilo que me parece um grande charro. Estou a ver de onde lhe surge a ideia do contágio das doenças mentais...

 - O Blogger mudou de layout. Não percebo um caralho desta merda.