Pois é, a queima das fita de Coimbra começa esta semana.
Para quem não sabe, a queima das fitas é uma desculpa esfarrapada que o pessoal arranja para quase duas semanas de inconsciência alcóolica, sexo desenfreado com estranhos, vómitos que cheiram a despejos industriais e concertos de gajos que incrivelmente estão ainda mais bêbados que o público (olá jorge palma!).
Nem acredito que já é a minha última queima...
domingo, abril 30, 2006
quarta-feira, abril 19, 2006
Como os anus passam
Fui adolescente no fim dos anos 90. A minha irmã é dez anos mais velha, portanto foi adolescente no final dos anos 80. No outro dia estávamos a discutir marcos das respectivas décadas. A minha irmã falou dos Cure, dos Depeche Mode e dos Pixies. Falou dos penteados e das roupas. Do Indiana Jones. Da Madonna e da Samanta Fox. Da Abelha Maia. Dos Spectrum. Dos discos de vynil. Dos gravadores de cassetes.
Eu só me consegui lembrar do vídeo porno da Pamela e do Tommy Lee.
Eu só me consegui lembrar do vídeo porno da Pamela e do Tommy Lee.
Elementar meu caro...II
Outra pérola da referida revista (já agora a revista é a DIF, de distribuição gratuita): ‘(…)Há alguns anos era essa a hipótese avançada por John Carpenter em Fantasmas de Marte: A da latência (hibernação espectral) dos fantasmas que a qualquer momento, uma vez accionados, se podem encarnar/realizar.’
Claaaaaaro, aposto que o Carpenter estava mesmo a pensar nisso!
Agora imaginem quando este gajo fizer a crítica do Espelho Mágico do Manoel de Oliveira.
Claaaaaaro, aposto que o Carpenter estava mesmo a pensar nisso!
Agora imaginem quando este gajo fizer a crítica do Espelho Mágico do Manoel de Oliveira.
Elementar meu caro...
Estava a folhear umas revistas antigas cá por casa quando me deparo com uma curiosa crítica ao filme ‘Guerra dos Mundos’ do Spielberg. Então, atentem bem nos seguintes excertos ‘É essa a lógica (dinâmica) imaginária e figurativa que estrutura a Guerra dos Mundos, de Steven Spielberg. A saber, a oposição vazio-cheio. Entre o vazio (espectral) do humano -crise em cadeia do sujeito, dos valores e da sociedade - e o cheio (orgânico) do mundo alienígena. Essa falta de peso ou lastro que sedimente a matéria e a História - que nos permita ter corpo, valores, figura.’ Mais à frente podemos ler ‘Orgânicas assim, são as formas e figuras alienígenas, estabelecendo o intrincado de uma teia, uma rede, que, de acordo com a noção dinâmica de arabesco de Worringer («A arte gótica», 1927), supera a singularidade e descontinuidade da linha pela criação de novas formas -massa mutante.’
Foda-se! E eu que pensava que era só sobre extraterrestres a matar pessoas.
Foda-se! E eu que pensava que era só sobre extraterrestres a matar pessoas.
Atoladinha
Há algum tempo atrás algumas gajas do meu curso foram de viagem de finalistas ao Brasil. Vieram de lá a cantar uma música irritante que no refrão dizia o seguinte ‘estou ficando atoladinha, estou ficando atoladinha, estou ficando atoladinha’( repeat ad infinitum…)
Descobri hoje que ‘estou ficando atoladinha’ é gíria brasileira para ‘estou cheia de esperma’. Pelo menos três das gajas estavam a cantar a verdade.
Descobri hoje que ‘estou ficando atoladinha’ é gíria brasileira para ‘estou cheia de esperma’. Pelo menos três das gajas estavam a cantar a verdade.
O BES e a Merche
Anda a dar por estas alturas um anúncio do BES (o banco) com o Cristiano Ronaldo. Não me parece boa estratégia comercial ter o jovem Ronaldo a tentar articular duas frases seguidas. Principalmente porque ninguém percebe que merda é que o gajo está para ali a tentar dizer (falar é um esforço evidente para ele).
Seria muito melhor terem contratado a Merche Romero. Já a estou a imaginar agarrada a um poste de strip a sussurrar lentamente ‘Vem…Vem…ao BES’. Os gajos deviam era contratar-me a mim para publicitário.
Seria muito melhor terem contratado a Merche Romero. Já a estou a imaginar agarrada a um poste de strip a sussurrar lentamente ‘Vem…Vem…ao BES’. Os gajos deviam era contratar-me a mim para publicitário.
Finalmente as primeiras fãs!
Desde que publiquei o post sobre o Dino tenho recebido vários mails de meninas que pertencem ao clube de fãs do dito cujo. Segundo uma delas, (que me escreveu um mail a cor de rosa, e assinava Pituxa): ‘Qd t apanhar seu filhu da puta, voute obrigar a decorares as múxicas tds dus cd’s dus DZR’T.’ Segundo outra: ‘Meu cabrão xádico, se t apanhar na rua, vou-te esbofetear a fussa toda, mas com cuidado para não partir as unhas de gel’. No entanto a que me deixou mais preocupado foi: ‘Meu porco inxenxivel, vou-te por insconsciente e fazer-te uma tatto da hello kitty no cu.’
Estou tão contente. Finalmente já tenho hate mail!
Estou tão contente. Finalmente já tenho hate mail!
Segurança Rodoviária
Morreu no outro dia o Dino dos Morangos com açúcar. Milhares de adolescentes por todo o país estão já a tentar cometer suicido cortando os pulsos com as gilletes que usam para rapar a sovaqueira. Por outro lado, um recente estudo indica que o QI médio em Portugal aumentou em 8% desde o sucedido. Calcula-se que se todo o elenco dos Morangos com açúcar desaparecer da face da Terra, Portugal pode passar a ser uma super potência mundial.
No entanto na TVI, as coisas não estão fáceis. Como fazer para substituir o Dino? Segundo a minha fonte colocada bem no interior da boca da Manuela Moura Guedes, várias hipóteses estão já a ser colocadas:
1: Substituir o Dino por um cogumelo que fala. Poucas pessoas notarão a diferença. No entanto os responsáveis estão algo cépticos quanto a esta hipótese, visto ‘elevar demasiado o nível cultural da novela’.
2. Matar a personagem do Dino. A TVI pode até aproveitar, e já que tem os direitos de imagem, filmar o funeral. Seria a primeira vez que se veria os actores(?) da novela a realmente demonstrarem alguma emoção.
3.Aproveitar e iniciar uma campanha de segurança rodoviária. Num gesto de solidariedade, todos os actores aceitariam ser ‘crash test dummies’, para as principais marcas automóveis. Depois apareceriam (os que sobrevivessem), em anúncios de prevenção rodoviária, ao som do ‘wise up’ da Aimee Mann, tentando fazer radicais passos de dança hip-hop.
No entanto parece que o mais provável é o actor ser substituído por uma nova personagem. José Carlos Malato já foi sondado para o papel de TóMané, um jovem de 17 anos que ganha a vida a vender coca, enquanto trabalha num lar de idosos ali para os lados da Buraca.
No entanto na TVI, as coisas não estão fáceis. Como fazer para substituir o Dino? Segundo a minha fonte colocada bem no interior da boca da Manuela Moura Guedes, várias hipóteses estão já a ser colocadas:
1: Substituir o Dino por um cogumelo que fala. Poucas pessoas notarão a diferença. No entanto os responsáveis estão algo cépticos quanto a esta hipótese, visto ‘elevar demasiado o nível cultural da novela’.
2. Matar a personagem do Dino. A TVI pode até aproveitar, e já que tem os direitos de imagem, filmar o funeral. Seria a primeira vez que se veria os actores(?) da novela a realmente demonstrarem alguma emoção.
3.Aproveitar e iniciar uma campanha de segurança rodoviária. Num gesto de solidariedade, todos os actores aceitariam ser ‘crash test dummies’, para as principais marcas automóveis. Depois apareceriam (os que sobrevivessem), em anúncios de prevenção rodoviária, ao som do ‘wise up’ da Aimee Mann, tentando fazer radicais passos de dança hip-hop.
No entanto parece que o mais provável é o actor ser substituído por uma nova personagem. José Carlos Malato já foi sondado para o papel de TóMané, um jovem de 17 anos que ganha a vida a vender coca, enquanto trabalha num lar de idosos ali para os lados da Buraca.
quinta-feira, abril 13, 2006
Pérolas a porcos
Um amigo meu comentou no outro dia que quando acabasse o curso, não se importava de montar um consultório de dentistas algures em África. Pessoalmente não vejo qual a necessidade. Aquela gente deve ter das melhores dentições do mundo. Se eu comesse de dois em dois meses, de certeza que não tinha nenhuma cárie.
Beep...Beep...
Inspirado por uma recente iniciativa da rádio renascença, que decidiu fazer uma versão portuguesa do hit 'bad day'(quem precisa de xanax quando temos a rádio renascença), decidi eu próprio analisar o conteúdo lírico de algumas pérolas musicais que por aí andam a fazer abanar muita anca.
Atentem na verdadeira complexidade gramatical do hit 'Beep' dessas verdadeiras musas pussycat dolls.
Ha, ha-ha, ha-ha
Ha, ha-ha, ha
Ha-ha, ha-ha, ha-ha
Ha, ha-ha, ha
It's funny how a man only thinks about the beep...
You got a real big heart, but I'm looking at your beep...
You got real big brains, but I'm looking at your beep...
Girl, there ain't no pain in me looking at your beep...
(é engraçado como um homem só pensa no beep
Tens um grande coração, mas eu estou a olhar para o teu beep
és muito inteligente, mas eu estou a olhar para as tuas beep
querida, não há mal nenhum em olhar para o teu beep)
I don't give a beep...
Keep looking at my beep...
'Cause it don't mean a thang if you're looking at my beep...
I'm a do my thing while you're playing with your beep...
Ha, ha-ha, ha-ha, ha-ha
(quero lá saber beep
Continuas a olhar para o meu beep
não significa nada que estejas a olhar para as minhas beep
eu vou continuar como se nada fosse enquanto brincas com o teu beep
Ha, ha-ha, ha-ha, ha-ha)
Ora, o beep aqui pode ter muitas interpretações. Podem ser as orelhas, a celulite das pernas, ou até o lifting mal feito. No entanto, da maneira como as meninas abanam o cagueiro no vídeo (existem ataques epilépticos mais suaves) e da maneira como gritam ha-ha-ha-ha (existem ataques de asma mais discretos), tudo indica que este beep sejam as mamas ( e por mamas leia-se silicone)e o rabo.
Eu acho que estas gajas são é umas gandas beep.
Atentem na verdadeira complexidade gramatical do hit 'Beep' dessas verdadeiras musas pussycat dolls.
Ha, ha-ha, ha-ha
Ha, ha-ha, ha
Ha-ha, ha-ha, ha-ha
Ha, ha-ha, ha
It's funny how a man only thinks about the beep...
You got a real big heart, but I'm looking at your beep...
You got real big brains, but I'm looking at your beep...
Girl, there ain't no pain in me looking at your beep...
(é engraçado como um homem só pensa no beep
Tens um grande coração, mas eu estou a olhar para o teu beep
és muito inteligente, mas eu estou a olhar para as tuas beep
querida, não há mal nenhum em olhar para o teu beep)
I don't give a beep...
Keep looking at my beep...
'Cause it don't mean a thang if you're looking at my beep...
I'm a do my thing while you're playing with your beep...
Ha, ha-ha, ha-ha, ha-ha
(quero lá saber beep
Continuas a olhar para o meu beep
não significa nada que estejas a olhar para as minhas beep
eu vou continuar como se nada fosse enquanto brincas com o teu beep
Ha, ha-ha, ha-ha, ha-ha)
Ora, o beep aqui pode ter muitas interpretações. Podem ser as orelhas, a celulite das pernas, ou até o lifting mal feito. No entanto, da maneira como as meninas abanam o cagueiro no vídeo (existem ataques epilépticos mais suaves) e da maneira como gritam ha-ha-ha-ha (existem ataques de asma mais discretos), tudo indica que este beep sejam as mamas ( e por mamas leia-se silicone)e o rabo.
Eu acho que estas gajas são é umas gandas beep.
A alternativa a estar bebâdo.
Fui hoje tomar café com uns amigos. Entre o habitual peidinho discreto para abrir as cerimónias e a catarreira da ressaca da noite passada apercebemo-nos de algo muito preocupante. Para o ano acabamos o curso. Ficámos estarrecidos. E agora? como vai ser a vida...bem...sóbria? Vão-se acabar os cafés à meia-noite, regados a cerveja, as cartadas, o acordar às 3 da tarde...Por mim, deviam-se fazer umas manifestações, bem ao jeito do que foi feito em França, para reivindicar um período de 5 anos entre acabar o curso e começar a trabalhar, em que éramos remunerados, mas não fazíamos nada. Só para percebermos o que queremos fazer da vida.
Já nos estou a imaginar. Milhões na rua, a incendiar carros, assaltar velhotas e cortar estradas. Mesmo que não desse em nada, sempre nos divertíamos um bocado.
Já nos estou a imaginar. Milhões na rua, a incendiar carros, assaltar velhotas e cortar estradas. Mesmo que não desse em nada, sempre nos divertíamos um bocado.
Indústria Farmacêutica strikes again
Li no outro dia que a Indústria Farmacêutica é acusada de criar doenças para vender mais medicamentos. Louvadas sejam as farmacêuticas pela sua visão comercial.
Eu por mim, sempre que vejo um puto de 5 anos ao meu lado espirro-lhe em cima. Doente feito é cliente ganho.
Eu por mim, sempre que vejo um puto de 5 anos ao meu lado espirro-lhe em cima. Doente feito é cliente ganho.
Mais um!
Cheguei. Para gaúdio de milhares e após algumas ameaças de suicídios, resolvi escrever um blog. Aparentemente o velho ditado popular 'Escreve um livro, planta uma árvore, faz um filho' foi reformulado para 'Escreve um livro, planta uma árvore, faz um blog'. Parece que os blogs nunca nos irão pedir dinheiro nem anunciar aos quinze anos que estão grávidas do vizinho de baixo.
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