Pessoal amigo, que me acompanha aí desse lado:
Primeiro: 100 mil visitas! Até tenho de escrever por extenso que nem sei quantos zeros cem mil leva. Obrigado!!
Segundo: Obrigado pelo apoio no Facebook! Quem criou aquilo tem um lugarzinho no céu, entre o Carlos Castro e a Princesa Diana.
Terceiro: Parece que andam a circular aí uns post meus pelos mails de muita malta. Identifiquem a fonte por favor! Nunca se sabe quando chega ao mail de algum editor!
terça-feira, janeiro 18, 2011
segunda-feira, janeiro 10, 2011
Apocalipse Please
Milhares de peixes e pássaros mortos sem explicação. Tornados em Tomar e na Figueira da Foz. O Carlos Castro andava a comer um miúdo de 21 anos que por sua vez o matou e cortou-lhe os tomates.
Hoje no meio da fruta e legumes que a minha mãe me mandou, encontrei uma Bíblia.
Quando lhe telefonei a perguntar que raio era aquilo, ela explicou-me que o fim do mundo está próximo.
Hoje no meio da fruta e legumes que a minha mãe me mandou, encontrei uma Bíblia.
Quando lhe telefonei a perguntar que raio era aquilo, ela explicou-me que o fim do mundo está próximo.
sábado, janeiro 08, 2011
Ya ba da Badoo!
Ontem à tarde, estava em casa com a G.
Eu a ler uns artigos complicadíssimos, ela a ler a Caras.
A G. é uma amiga de longa data. Uma miúda impecável: arrota sonoramente, diz caralho e foda-se entre cada duas palavras e precisa de uma casa de banho de dez em dez minutos. Uma lady portanto.
Obviamente que a tarde estava a ser calma demais...
G.: Robene, tenho uma ideia!
Robene: Hum?
G.:Vamos criar um perfil fictício no Badoo!
Robene: Badoo? Que é isso?
G.: Um site de encontros para as pessoas que são demasiado feias e não conseguem encontrar sexo da forma que as pessoas normais fazem: através de amigos de amigos.
Robene: Hum...Ok!
E em menos de 10 minutos tínhamos dois perfis criados: O João, cuja foto de cara foi tirada do Google Images (após uma inspecção detalhada descobrimos que é um designer informático de Ovar) e a Filipa, uma morena tesuda, cuja imagem nos surgiu no Google Images após pesquisarmos com as palavras Ana e Boazuda.
Os dois sedentos de sexo, como é óbvio.
Sim, é verdade. Criar uma identidade falsa e destruir o ambiente familiar de alguém é assim tão fácil, mas ninguém os manda meter as fotos no Facebook, ficando acessíveis a qualquer um sem ética pessoal (Robene e amiga).
O dito Badoo é em si um site de chorar a rir.
Há milhares de perfis, mas destaco os seguintes:
-O do Armando, que procura garota entre os 18 e os 25 e que ostenta uma enorme aliança de casamento no dedo.
-O do José, que escolheu como foto de perfil ele próprio...empunhando uma motosserra. Sim, é isso mesmo. O José pensa que vai atrair mulheres, mostrando como sabe manejar uma motosserra.
-O da Susana. Que procura um homem até aos 35. E está grávida de 8 meses. O sonho de qualquer gajo, portanto.
-O de vários homens que tiram fotos...com os filhos. Incluindo com o filho na maternidade e a mãe ao lado.
Isto explica muito do porquê estas pessoas continuarem solteiras.
Deste interessante estudo sociológico conclui-se ainda outra coisa. Em meia hora a Filipa tinha a caixa de mensagens entupida, com pérolas como : «Oi morenita, nem sabes o que fazia contigo». O João tinha duas mensagens...de outros homens.
Não creio que hajam mulheres verdadeiras no Badoo. Excepto a Susana. Mas essa anda à procura de pai para o filho.
Eu a ler uns artigos complicadíssimos, ela a ler a Caras.
A G. é uma amiga de longa data. Uma miúda impecável: arrota sonoramente, diz caralho e foda-se entre cada duas palavras e precisa de uma casa de banho de dez em dez minutos. Uma lady portanto.
Obviamente que a tarde estava a ser calma demais...
G.: Robene, tenho uma ideia!
Robene: Hum?
G.:Vamos criar um perfil fictício no Badoo!
Robene: Badoo? Que é isso?
G.: Um site de encontros para as pessoas que são demasiado feias e não conseguem encontrar sexo da forma que as pessoas normais fazem: através de amigos de amigos.
Robene: Hum...Ok!
E em menos de 10 minutos tínhamos dois perfis criados: O João, cuja foto de cara foi tirada do Google Images (após uma inspecção detalhada descobrimos que é um designer informático de Ovar) e a Filipa, uma morena tesuda, cuja imagem nos surgiu no Google Images após pesquisarmos com as palavras Ana e Boazuda.
Os dois sedentos de sexo, como é óbvio.
Sim, é verdade. Criar uma identidade falsa e destruir o ambiente familiar de alguém é assim tão fácil, mas ninguém os manda meter as fotos no Facebook, ficando acessíveis a qualquer um sem ética pessoal (Robene e amiga).
O dito Badoo é em si um site de chorar a rir.
Há milhares de perfis, mas destaco os seguintes:
-O do Armando, que procura garota entre os 18 e os 25 e que ostenta uma enorme aliança de casamento no dedo.
-O do José, que escolheu como foto de perfil ele próprio...empunhando uma motosserra. Sim, é isso mesmo. O José pensa que vai atrair mulheres, mostrando como sabe manejar uma motosserra.
-O da Susana. Que procura um homem até aos 35. E está grávida de 8 meses. O sonho de qualquer gajo, portanto.
-O de vários homens que tiram fotos...com os filhos. Incluindo com o filho na maternidade e a mãe ao lado.
Isto explica muito do porquê estas pessoas continuarem solteiras.
Deste interessante estudo sociológico conclui-se ainda outra coisa. Em meia hora a Filipa tinha a caixa de mensagens entupida, com pérolas como : «Oi morenita, nem sabes o que fazia contigo». O João tinha duas mensagens...de outros homens.
Não creio que hajam mulheres verdadeiras no Badoo. Excepto a Susana. Mas essa anda à procura de pai para o filho.
sexta-feira, janeiro 07, 2011
Underground
Hoje peguei em alguns livros da Biblioteca da UC e fui ao centro de cópias ao lado de minha casa.
Cheguei lá, aquilo cheio de gente, e eu viro-me para a empregada e digo: «queria que me fotocopiasse estes livros».
A empregada olha com ar chocado para mim. Pelo menos mais três dezenas de olhos estão colados em mim. Discretamente tento ver se apertei a braguilha ou se a minha camisola não tem nódoas. Parece-me tudo bem. A empregada limita-se a apontar para um anúncio na parede que diz: Não se fotocopiam livros, nem partes de livros.
Meio abananado, saio e dirijo-me a outro centro de cópias.
A conversa é a mesma. Sou olhado como se fosse um criminoso e tivesse acabado de violar algum petiz que tivesse saído da primária.
Vou ao terceiro centro de cópias, já com suores frios. A medo pergunto: «Fotocopiam livros? »
O senhor responde-me que não. Ao que parece, fotocopiar livros é ilegal! Acaba a conversa com um: »e esses até têm o selo da biblioteca da UC onde é que já se viu? Sabe que pode ser multado?»
Sinto-me como o Carlos Cruz no caso Casa Pia. Obviamente culpado, mas sempre pensei que toda a gente fazia o mesmo.
Desesperado telefono a um amigo bolseiro que me dá uma morada.
Este centro de cópias fica numa cave. Para lá chegar tive de perguntar a vários arrumnadores de carros e prostitutas, sendo que nenhum deles sabia a exacta localização do dito centro, mas já tinham ouvido falar dele.
Quando finalmente dou com ele, atende-me uma velha com uma verruga. Olho em volta. Tudo é velho e sujo, vislumbro bolor e humidade em todos os cantos e eu penso que me vão drogar e roubar um rim.
Quase borrado pergunto: «Tiram fotocópias de livros?»
Velha da verruga: «Para quando quer?»
Eu vou é cagar no doutoramento e começar um negócio underground de cópias de livros. Está mais que visto que vou ganhar mais e ter menos trabalho.
Entretanto rezo para que os meus livros saiam intactos da experiência.
Cheguei lá, aquilo cheio de gente, e eu viro-me para a empregada e digo: «queria que me fotocopiasse estes livros».
A empregada olha com ar chocado para mim. Pelo menos mais três dezenas de olhos estão colados em mim. Discretamente tento ver se apertei a braguilha ou se a minha camisola não tem nódoas. Parece-me tudo bem. A empregada limita-se a apontar para um anúncio na parede que diz: Não se fotocopiam livros, nem partes de livros.
Meio abananado, saio e dirijo-me a outro centro de cópias.
A conversa é a mesma. Sou olhado como se fosse um criminoso e tivesse acabado de violar algum petiz que tivesse saído da primária.
Vou ao terceiro centro de cópias, já com suores frios. A medo pergunto: «Fotocopiam livros? »
O senhor responde-me que não. Ao que parece, fotocopiar livros é ilegal! Acaba a conversa com um: »e esses até têm o selo da biblioteca da UC onde é que já se viu? Sabe que pode ser multado?»
Sinto-me como o Carlos Cruz no caso Casa Pia. Obviamente culpado, mas sempre pensei que toda a gente fazia o mesmo.
Desesperado telefono a um amigo bolseiro que me dá uma morada.
Este centro de cópias fica numa cave. Para lá chegar tive de perguntar a vários arrumnadores de carros e prostitutas, sendo que nenhum deles sabia a exacta localização do dito centro, mas já tinham ouvido falar dele.
Quando finalmente dou com ele, atende-me uma velha com uma verruga. Olho em volta. Tudo é velho e sujo, vislumbro bolor e humidade em todos os cantos e eu penso que me vão drogar e roubar um rim.
Quase borrado pergunto: «Tiram fotocópias de livros?»
Velha da verruga: «Para quando quer?»
Eu vou é cagar no doutoramento e começar um negócio underground de cópias de livros. Está mais que visto que vou ganhar mais e ter menos trabalho.
Entretanto rezo para que os meus livros saiam intactos da experiência.
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